Apagão causa perda de R$ 126 milhões a comércio de SP, estima entidade

Falta de energia elétrica em São Paulo teria afetado comércio em 800 mil unidades consumidoras, segundo Associação Comercial de São Paulo

atualizado 07/11/2023 10:15

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Imagem colorida de pessoas andando em comércio - Metrópoles Agência Brasil

São Paulo – A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) estima que a falta de energia provocada pelas chuvas que atingiram o estado na última sexta-feira (3/11) provoque um prejuízo de até R$ 126 milhões para o setor. De acordo com a Enel, empresa que distribui energia para a Grande São Paulo, cerca de 200 mil pessoas seguem sem luz nesta terça-feira (7/11), a previsão é que o fornecimento seja restabelecido até o fim do dia.

A estimativa divulgada pela ACSP foi feita com base em dados do Instituto de Economia Gastão Vidigal, ligado à entidade. Segundo o economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa, o prejuízo se dá principalmente por reduções nas compras “imediatas” e “por impulso” dos consumidores.

“Os prejuízos são difíceis de estimar, pois os efeitos do temporal não foram homogêneos na cidade de SP, e várias regiões ainda não tiveram o restabelecimento da energia”, afirma a ACSP.

Segundo a associação, 800 mil unidades consumidoras ficaram sem energia após as chuvas, prejudicando diretamente mais de 1,2 milhão de pessoas.

Segundo a Associação Brasileira de Comércios (Abrasel), 15% dos comerciantes de São Paulo ficaram sem energia. O órgão montou um plantão para oferecer assistência jurídica a quem saiu prejudicado.

Comida no lixo

Moradores de diferentes bairros da região metropolitana de São Paulo estão sem luz há quatro dias. Muitos decidiram jogar fora alimentos que estavam armazenados em suas geladeiras. É o caso do publicitário Vitor Pereira, de 22 anos, morador do Brooklin, na zona sul da capital.

“É inacreditável. Tive que jogar arroz, feijão, macarrão, tudo isso fora porque estragou. O jeito agora é comer fora de casa, em restaurante ou algo assim. A gente vai gastando dinheiro. Horrível não ter uma previsão”, diz ele ao Metrópoles.

O jovem disse que precisou ir de ônibus até a casa de um amigo para tomar banho quente. “Fica até chato, não quero ficar abusando. Ele mora no Itaim [Bibi], não é tão perto”, afirmou.

A professora Paula Tonelli, de 71 anos, moradora do bairro Vila Mussolini, em São Bernardo do Campo, precisou da ajuda do filho para fazer comida e tomar banho.

“Meus alimentos eu estou jogando tudo fora. Hoje meu filho vem me buscar na hora do almoço, para eu tomar um banho e cozinhar na casa dele para eu ter o que comer durante a semana”, diz ela.

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