O Itamaraty emitiu uma nota na tarde de ontem (12/10) justificando a não classificação do Hamas como grupo terrorista pelo governo. O Brasil segue as diretrizes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para chamar um grupo de terrorista ou não. No entendimento, o Estado Islâmico, a Al-Qaeda e Boko Haram são considerados como tal.
O Conselho de Segurança da ONU se reúne na manhã desta sexta-feira (13/10) e não há a expectativa de um comunicado em conjunto, já que falta consenso ao grupo.
Apesar de ocupar a presidência do Conselho, a mudança de classificação do Hamas é a última das prioridades dos diplomatas brasileiros. Mesmo com as críticas, na Câmara, no Senado e nas redes sociais, o Brasil manterá a posição.
Por ora, a prioridade é inserir a ONU nas negociações de cessar-fogo, junto com o Catar. O Brasil também quer criar um corredor humanitário de Gaza ao Egito para retirar, além de brasileiros, mulheres e crianças palestinas da zona de guerra.
Lula (PT) publicou na quarta-feira (11/10) um pedido para a libertação de crianças israelenses sequestradas e mantidas como reféns pelo Hamas, além do cessar-fogo de Israel da Faixa de Gaza, para que crianças palestinas e mães saiam da região em segurança.
