Netanyahu diz que Hamas deve ser esmagado como o Estado Islâmico

Em discurso ao lado do secretário de Estado dos EUA, Anthony Bliken, Netanyahu diz que Hamas demonstrou ser "inimigo da civilização"

atualizado 12/10/2023 12:31

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PF imagem colorida mostra primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu - Metrópoles Kena Betancur/Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encontrou-se com o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Anthony Blinken, na manhã desta quinta-feira (12/10). Os dois discursaram em Tel Aviv, após o início dos graves conflitos entre Hamas e Israel. Os ataques do grupo extremista começar no último sábado (7/10).

Netanyahu agradeceu a Blinken, ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao povo norte-americano pelo apoio ao que ele chamou de “nossa guerra contra os bárbaros do Hamas”. “Senhor secretário, você veio para uma nação ferida, uma nação lutadora, uma nação de leões, uma nação que está determinada a derrotar as forças do mal que nos rodeiam”, frisou o israelense.

O primeiro-ministro bateu muito forte no grupo extremista Hamas. Afirmou que, nos atos terroristas, que ocorrem desde o sábado, os paramilitares massacraram famílias inteiras, assassinaram pais diante dos filhos e crianças em frente ao pais, fizeram decapitações e promoveram sequestros.

Veja o momento:

“O Hamas demonstrou ser um inimigo da civilização”, apontou. “O presidente Biden estava absolutamente correto ao chamar isso de maldade absoluta”, salientou Netanyahu.

Ele continuou em seu discurso de aproximar o Hamas ao Estado Islâmico (Isis), outro grupo extremista que usa a religião para justificar atos terroristas. “O Hamas é o Isis. E, assim como o Isis foi esmagado, o Hamas também deve ser esmagado”, afirmou o primeiro-ministro israelense.

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Civis e membros de equipes de defesa civil conduzem operações de busca e resgate para salvar pessoas dos escombros de um prédio desabado atingido durante um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza
Soldados israelenses em um tanque são vistos perto da fronteira Israel-Gaza
Homens palestinos confortam uns aos outros enquanto inspecionam o bairro devastado de Karama após o bombardeio israelense na Cidade de Gaza
Territórios Palestinos, Cidade de Gaza: Homens palestinos deixam o bairro de Karama com seus pertences, após um bombardeio israelense no bairro da Cidade de Gaza
Soldados israelenses participam de uma caçada humana a um homem armado enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam
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A fumaça sobe quando o Ministério das Relações Exteriores da Palestina alegou que Israel usou bombas de fósforo em seus ataques a áreas povoadas na Cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Civis e membros de equipes de defesa civil conduzem operações de busca e resgate para salvar pessoas dos escombros de um prédio desabado atingido durante um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza

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Soldados israelenses em um tanque são vistos perto da fronteira Israel-Gaza

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Homens palestinos confortam uns aos outros enquanto inspecionam o bairro devastado de Karama após o bombardeio israelense na Cidade de Gaza

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Territórios Palestinos, Cidade de Gaza: Homens palestinos deixam o bairro de Karama com seus pertences, após um bombardeio israelense no bairro da Cidade de Gaza

Mohammed Talatene/picture Alliance via Getty Images
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Soldados israelenses participam de uma caçada humana a um homem armado enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam

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Um residente gesticula em torno de edifícios destruídos e destroços no bairro de Al-Karama após um ataque aéreo israelense que dura cinco dias na Cidade de Gaza

Ashraf Amra /Anadolu via Getty Images
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Os combates entre soldados israelenses e militantes islâmicos do Hamas continuam na área fronteiriça com Gaza

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Um homem chora perto de um cadáver ao redor de edifícios destruídos e destroços no bairro de Al-Karama após um ataque aéreo israelense que dura cinco dias na cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

“Hamas deve ser tratado como o Isis foi tratado”, diz Netanyahu

Netanyahu disse ainda que o Hamas tem de receber o mesmo tratamento do grupo terrorista islâmico Isis. “E o Hamas deve ser tratado exatamente como o Isis foi tratado”, declarou. “Eles deveriam ser expulsos da comunidade das nações. Nenhum líder deveria enfrentá-los. Nenhum país deveria abrigá-los. E aqueles que o fizerem devem ser sancionados.”

O secretário de Estado dos EUA, Blinken, disse que compareceu à reunião “também como judeu”, e Netanyahu evidenciou que acredita na vitória do que chamou de “forças da civilização”. “(…) Não tenho dúvidas de que as forças da civilização vencerão, e a razão pela qual isso é verdade é porque compreendemos qual é o primeiro pré-requisito para a vitória. Foi o que você acabou de dizer em nossa reunião: clareza moral.”

“Este é um momento, um momento particular, um momento especial, em que todos devemos permanecer firmes, orgulhosos e unidos contra o mal. Tony, você está tomando essa posição, a América está tomando essa posição”, declarou Nethanyahu. “Obrigado, América, por apoiar Israel hoje, amanhã e sempre”, concluiu.

Nethanyahu afirmou que a “América” tomou uma posição quanto ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, quando se referia aos EUA, e enquanto dava um aperto de mão firme com Blinken.

É válido destacar que o Brasil integra o continente americano, do qual os EUA também são parte. A América é o segundo maior continente do mundo, e está subdividida em três blocos: Norte (onde estão EUA e Canadá), Centro (Guatemala, a critério de exemplo) e Sul, onde está o Brasil e os seus vizinhos.

Em geral, autoridades norte-americanas tendem a usar a palavra para se referir aos EUA, e o Brasil já destacou que se posicionou, por meio de seu mandatário Lula, que preza pelo cessar-fogo no conflito.

Reféns

No sexto dia seguido de conflito no Oriente Médio, o ministro de Energia de Israel, Israel Katz, afirmou que não haverá retorno da eletricidade ou de água até a recuperação dos reféns. “Ajuda humanitária em Gaza? Nenhuma energia será religada, nenhum hidrante de água será aberto, e não entrará combustível nenhum até que os reféns israelenses sejam entregues em casa”, assegurou.

Katz ainda se exaltou nas redes sociais, dando a entender que a troca é justa e humana, mas ressaltou que outras populações não podem moralizar a situação: “Humanidade por humanidade. E ninguém nos pregará moralidade nenhuma”, ressaltou.

Estima-se que entre 100 e 150 reféns estejam sob poderio do grupo Hamas, de acordo com o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan. As autoridades israelenses já começaram a notificar as famílias dos cativos e há, ainda, a hipótese de reféns brasileiros em meio ao grupo.

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