De volta à Brasília, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve receber nos próximos dias integrantes da bancada evangélica descontentes com a decisão de Lula (PT) em derrubar benefícios fiscais a pastores. Os líderes querem saber das providências que a casa pode tomar para revogar a norma.
A isenção foi concedida por Jair Bolsonaro (PL) em 2022, ano eleitoral, e estava valendo desde agosto daquele ano. O texto previa benefícios fiscais em salários de pastores e outros líderes religiosos.
Um integrante da bancada evangélica cita que o presidente da Câmara pode editar um decreto legislativo derrubando a decisão de Lula. A medida é vista como muito radical, mas parte da bancada quer comprar essa briga, já que o presidente da República “atacou primeiro”.
O movimento vem em paralelo a uma conversa do ministro Fernando Haddad com o presidente da bancada no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG). Os dois conversaram por telefone e ficou acertada uma reunião sobre o assunto. Eles devem formar um grupo de trabalho para discutir uma alternativa ou até a retomada da isenção.
