Temporada de chuvas: desabamentos aumentam 49% na capital paulista

Relatório da Operação Chuvas de Verão 2022/2023 mostram que capital paulista teve mais desabamentos, deslizamentos e erosões

atualizado 02/05/2023 23:04

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Desabamento de casa durante chuva em janeiro de 2023 em SP Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Com 510 ocorrências registradas, o número de desabamentos na capital paulista aumentou 49,1% durante a temporada de chuvas, entre novembro de 2022 e março de 2023. Também houve mais deslizamentos, erosões e duas mortes confirmadas na cidade de São Paulo.

O acumulado de chuva chegou a 774,3 milímetros, acima da média esperada na capital, de 663,4 mm. Os dados constam do relatório da Operação Chuvas de Verão 2022/2023, coordenado pela Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, da gestão Ricardo Nunes (MDB), obtido pelo Metrópoles.

Segundo o relatório, as regiões mais castigadas ficam na periferia. Lidera o ranking de desabamentos a Subprefeitura de Itaquera, na zona leste, com 38 ocorrências. Em seguida, aparecem Campo Limpo (32), Cidade Ademar (31), M’Boi Mirim (27), todas na zona sul, e São Mateus (27), também na zona leste. Na temporada anterior, haviam sido 342 desabamentos.

A cidade também registrou 49 transbordamentos, 726 pontos de alagamentos e 11.041 chamados relacionados às chuvas no período – mais da metade deles envolvendo queda de árvores ou galhos. Foram 300 deslizamentos e 669 erosões. Com picos de até 528 chamados em um hora para a Defesa Civil, o número total de eventos subiu 7,8% em relação ao verão anterior.

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Divulgação/PRF

Gravidade das ocorrências foi superior

A Prefeitura reconhece duas mortes decorrentes das chuvas no período. Um dos casos é de uma criança de 10 anos, arrastada pela enxurrada no córrego Aricanduva, na zona leste, no dia 12 de fevereiro de 2023. Já o outro é o de uma idosa de 88 anos, vítima de um alagamento em Moema, bairro nobre da zona sul.

“Na análise comparativa com planos anteriores, as chuvas e, consequentemente, a quantidade e gravidade das ocorrências foram superiores. Entretanto, não houve necessidade da decretação de situação de emergência ou de calamidade pública”, analisa a Prefeitura, no relatório.

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