Mpox: DF recebe 177 doses nesta 2ª feira; saiba quem pode se vacinar

Campanha nacional de vacinação começa nesta 2ª feira. Grupos de risco envolvem pacientes com HIV e pessoas que tiveram contato com o vírus

atualizado 13/03/2023 10:50

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O Distrito Federal tem previsão de receber as primeiras unidades da vacina contra a Mpox — conhecida anteriormente como “varíola dos macacos” — na tarde desta segunda-feira (13/3). A Secretaria de Saúde (SES-DF) aguarda 177 doses do imunizante.

A pasta informou que a orientação do Ministério da Saúde é de que, na primeira fase da campanha, iniciada nesta segunda-feira (13/3), a imunização se destine apenas a grupos de risco, para evitar manifestações graves da doença.

A vacina Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, será aplicada antes ou depois da exposição ao vírus, no público-alvo pré-determinado (leia abaixo). No entanto, pacientes sintomáticos não devem receber as doses.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

Wong Yu Liang/ Getty Images
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Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a varíola dos macacos é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

A busca ativa das 177 pessoas aptas a se imunizar, segundo o Ministério da Saúde, será definida pela SES-DF. Após a chegada das doses ao DF, a pasta divulgará os pontos de imunização no site da secretaria.

Com cerca de 47 mil doses disponíveis pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população brasileira, o esquema de vacinação indica duas doses para cada pessoa, com intervalo de quatro semanas entre elas.

Quem poderá tomar o imunizante?

A orientação do Ministério da Saúde é para os seguintes grupos:

  • Pessoas com HIV/Aids (PVHA): homens cisgênero, travestis e mulheres transexuais com idade igual ou superior a 18 anos e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células, nos últimos seis meses;
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em locais de nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.
  • Nos casos de aplicação pós-exposição à Mpox, ficam elegíveis de 18 a 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com suspeita, caso provável ou confirmação para a doença. A vacinação, nesse caso, deve ocorrer a partir de quatro dias desde a exposição ao vírus.

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