Monkeypox: Saúde fará campanha com vacinas não usadas por Bolsonaro

Doses do imunizante contra a Monkeypox compradas pelo governo Bolsonaro ainda não foram utilizadas pelo Ministério da Saúde

atualizado 06/03/2023 18:10

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde inicia, na próxima segunda-feira (13/3), a vacinação contra a varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox. As doses adquiridas pela gestão anterior da pasta, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda não foram aplicadas. Mas serão disponibilizadas ao público nesta nova campanha.

Em fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou a liberação do imunizante por mais seis meses, exclusivamente para o uso pelo Ministério da Saúde.

A vacina Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, será aplicada antes ou depois da exposição ao vírus, em público-alvo determinado. Para a imunização pré-exposição, o ministério estima que 16.354 pessoas vivendo com HIV estejam elegíveis a receber o imunizante.

O público-alvo é composto por homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais acima de 18 anos, vivendo com HIV e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Além disso, profissionais de laboratório que trabalham em contato direto com o vírus, entre 18 e 49 anos, também receberão a vacina.

Já nos casos de aplicação pós-exposição, estarão elegíveis pessoas entre 18 e 49 anos, que tenham tido contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para a doença. A vacinação, neste caso, deve ser feita até quatro dias depois da exposição.

Controle e prevenção

A orientação da pasta é de que sejam aplicadas duas doses com intervalo de quatro semanas entre elas. Até o momento, o ministério afirma já ter 46 mil doses, dentre as 49 mil adquiridas, à disposição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população.

“Diante da escassez atual na produção do referido imunobiológico, sua indisponibilidade para compra no mercado internacional e do restrito quantitativo de doses recebido pelo Ministério da Saúde, faz-se necessário direcionar esforços para implementação de estratégias de controle e prevenção da doença em grupos com maior exposição e maior risco de formas graves da doença”, descreve o informe técnico operacional divulgado pela pasta.

De acordo com o ministério, entre 2 de junho de 2022 e 18 de fevereiro de 2023, o país registrou 10.301 casos confirmados de Monkeypox. No mesmo período, 15 mortes foram confirmadas.

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