Veja quem pode ser vacinado contra a mpox a partir de 13 de março

Imunização começa na próxima semana, e grupos de risco envolvem pacientes com HIV com contagem linfócitos abaixo de 200

atualizado 08/03/2023 18:43

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Imagem colorida: seringa sobre frasco de vacina - Metrópoles Getty Images

Na próxima segunda-feira (13/3), o Ministério da Saúde dará início à imunização dos grupos de risco para a varíola dos macacos (mpox). As 46 mil doses foram adquiridas em 2022. São necessárias duas doses para completar o esquema vacinal.

Serão imunizadas, mesmo sem exposição ao vírus, pessoas que vivem com HIV (homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais) que tenham contagem de linfócitos TCD4 menor que 200 células nos últimos seis meses — grupo de risco para quadros graves da mpox; e profissionais de laboratório que atuam em contato com o vírus (não devem ter tomado outras vacinas nos últimos 30 dias).

Indivíduos entre 18 e 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados devem tomar o imunizante até quatro dias depois da exposição. A vacina pode ser administrada até 14 dias após a exposição, mas a efetividade é reduzida.

Pessoas que já tiveram mpox ou estão com lesões suspeitas no momento da vacinação não devem receber a injeção. Indivíduos com histórico de reação alérgica grave à primeira dose não devem tomar a segunda.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

koto_feja/ Getty Images
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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

Wong Yu Liang/ Getty Images
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Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

A Mokhtari/ Getty Images
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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a varíola dos macacos é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

A Mokhtari/ Getty Images
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

Isai Hernandez / Getty Images
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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

A vacina dinamarquesa MVA-BN Jynneos é aprovada no Brasil para uso emergencial “com a finalidade de interromper a transmissão pessoa a pessoa, em situações bem estabelecidas, não sendo recomendada a vacinação em massa. Em nível individual, a vacinação não deve substituir as demais medidas de proteção conhecidas”, diz um informe técnico publicado pelo Ministério da Saúde na segunda (8/3).

A campanha se estenderá enquanto durarem os estoques.

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