Lula diz que quer “seriedade fiscal” e “social”: “Dívida com o povo”

Em evento com movimentos sociais, no Palácio do Planalto, presidente disse defender “muito” a estabilidade econômica

atualizado 31/01/2023 14:12

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Cerimônia de assinatura dos decretos que criam o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial. No detalhe, o presidente Lula sorri - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (31/1), que defende “muito” a estabilidade econômica e quer seriedade fiscal, mas ponderou que ela precisa vir acompanhada por seriedade política e social.

“Povo votou porque o povo espera que a gente cuide dele, que a gente faça alguma coisa por ele. Eu sou uma pessoa que defendo muito a estabilidade econômica. Eu quero seriedade fiscal, mas eu quero seriedade política, eu quero seriedade social, porque é verdade que nós temos muitas dívidas para pagar, mas a dívida que é impagável há cinco séculos é a dívida social contraída com o povo brasileiro”, afirmou Lula.

“Não é possível que um país que é o terceiro produtor de alimentos do mundo, o primeiro produtor de proteína animal do mundo, um país que tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados, um país que tem 8 mil quilômetros de fronteira marítima tenha gente passando fome. Não é possível. Então, nós vamos provar outra vez que é possível acabar com a fome”, continuou.

As declarações foram proferidas durante evento no Palácio do Planalto com representantes dos movimentos sociais, no qual Lula assinou decretos para criar instrumentos de participação social.

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Cerimônia de assinatura dos decretos que criam o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (31/1), que precisou esquecer ressentimentos para assumir a Presidência da República pela terceira vez

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“Tive de esquecer qualquer ressentimento, qualquer espírito de vingança”, afirmou Lula

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Lula e Janja

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Recentemente, em café da manhã com jornalistas, Lula criticou o mercado financeiro pelas pressões sobre o governo e defendeu a atuação de sua administração em áreas como Saúde e Educação.

“O mercado não tem coração, não tem sensibilidade, não tem humanismo. Não tem nada de solidariedade. É só o ‘venha a nós’, ‘ao vosso reino’, nada”, criticou.

Evento com movimentos sociais

Nesta terça, Lula assinou dois decretos que criam o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial. Esses instrumentos visam, segundo o governo, ampliar a consulta à sociedade e restabelecer as pontes com os movimentos sociais.

Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, o conselho será composto por 68 representantes de movimentos e entidades, com reuniões a cada três meses.

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