Mpox: vacinação começa nesta segunda (13); veja quem pode se imunizar

Vacinação contra a doença popularmente conhecida como varíola dos macacos terá foco nos grupos de risco. Brasil recebeu 46 mil doses

atualizado 13/03/2023 17:37

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Começa nesta segunda-feira (13/3) em todo o Brasil a vacinação contra a varíola dos macacos (mpox). A imunização terá foco nos grupos de risco. Ao todo, 46 mil doses serão administradas. A campanha se estenderá enquanto durarem os estoques.

Indivíduos na faixa dos 18 aos 49 anos que tenham tido, nos últimos quatro dias, algum contato com fluidos e secreções corporais de casos suspeitos devem tomar a vacina. O imunizante pode ser administrado até 14 dias após a exposição, mas a efetividade passa a cair após o quarto dia.

A injeção é contraindicada no caso do indivíduo já ter sido contaminado pelo vírus ou se estiver com lesões suspeitas no momento da vacinação. No caso de reação alérgica grave na administração da primeira dose, a segunda etapa deve ser suspensa.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

koto_feja/ Getty Images
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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

Wong Yu Liang/ Getty Images
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Apesar de o Brasil ainda não ter definido público-alvo que receberá os imunizantes, países como o Reino Unido, que já iniciaram a campanha de vacinação, definiram como prioritários os profissionais de saúde que estão lidando com os pacientes diagnosticados, os homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a varíola dos macacos é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais que vivem com HIV e tenham contagem de linfócitos TCD4 menor que 200 células nos últimos seis meses estão aptos para tomar a vacina. Profissionais de laboratório que atuam em contato com o vírus também compõem o grupo de risco.

Aprovada para uso emergencial, a vacina dinamarquesa MVA-BN tem a finalidade de interromper a transmissão em situações específicas. De acordo com informe técnico publicado pelo Ministério da Saúde no dia 8 de março, a droga não é recomendada para vacinação em massa e as doses não devem substituir as medidas de proteção já conhecidas.

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