Se dependesse só de Lula, a intervenção na área de Segurança Pública do Distrito Federal teria sido prorrogada até o último dia de março próximo. Foi duro convencê-lo do contrário.
Se o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado por 90 dias, por que a intervenção não poderia durar também 90 dias? – era o que Lula perguntava.
Com a ajuda do interventor, Ricardo Capelli, foi o ministro Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça, quem tirou a ideia da cabeça de Lula. Capelli já estava sendo obrigado a se meter em briga de rua.
Dino considera que o pior já passou. A intervenção acaba nesta semana. Capelli voltará aos seus afazeres como Secretário-Executivo do Ministério da Justiça.
