Em todas listas de nomes governistas para compor a CPMI do 8 de janeiro aparecem citação a André Janones (Avante-MG). É tido como fundamental para atuar no enfrentamento com bolsonaristas, seja no embate presencial ou nas redes sociais.
Mas a relação entre Janones e Planalto passa por um momento de ruído. O blog apurou que o deputado está insatisfeito com o tratamento dispensado a ele pelo governo.
Há duas semanas o parlamentar mineiro tenta uma agenda com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), mas não consegue o intento.
Janones segue, aos olhos da base do Planalto no Congresso, como um fiel escudeiro do governo Lula. E de fato é. Mas não tem recebido acenos das lideranças que será mesmo indicado a compor a CPMI.
Os petistas na Câmara seguem a tê-lo como uma referência. Ontem mesmo o deputado Rogério Correia (PT-MG), outro cotado para integrar a comissão, fez questão de fazer um vídeo com Janones, ambos zombando da oposição no plenário.
