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Olavo de Carvalho é citado 22 vezes no texto da CPMI do 8 de Janeiro

Ideólogo do bolsonarismo é chamado de “figura central na ascensão da extrema-direita brasileira” no relatório de Eliziane Gama

atualizado 17/10/2023 14:43

Fiolósofo Olavo de Carvalho fumando Reprodução/Facebook

O astrólogo Olavo de Carvalho, morto em 2022, é citado 22 vezes no relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, lido hoje (17/10) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O ideólogo do bolsonarismo é descrito como próximo da família Bolsonaro e um dos responsáveis pela ascensão da extrema-direita no Brasil.

A ele também é relacionada a ideia do Gabinete do Ódio, que tinha integrantes que foram seus alunos, como Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).

“Bolsonaro foi o personagem perfeito para o olavismo chegar ao poder, e, sem Olavo, o bolsonarismo nunca teria arregimentado os seus apoiadores mais fiéis. Construiu-se uma relação simbiótica entre os dois movimentos. Com efeito, em sua primeira live, a live da vitória, Jair Bolsonaro, então recém-eleito, ostentava, à mesa, um exemplar de O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, livro de Carvalho que já vendeu mais de 400 mil exemplares” — diz o relatório.

Outras citações no relatório de 1.333 páginas:

  • Jair Bolsonaro – 269 vezes;
  • bolsonarismo – 32;
  • Augusto Heleno – 52;
  • Walter Braga Netto – 34;
  • Luiz Eduardo Ramos – 12;
  • Paulo Sérgio de Oliveira – 19;
  • Ridauto Fernandes – 17;
  • Ibaneis Rocha – 20;
  • Anderson Torres – 64;
  • Mauro Cid – 90;
  • Carla Zambelli – 80;
  • Silvinei Vasques – 68;
  • GDias – 63;
  • Lula (PT) – 240;
  • Flávio Dino – 22;
  • José Múcio – 3;
  • “marxismo cultural” – 12.

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