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Manutenção da taxa de juros é boicote ao Brasil, diz CUT

Entidade chama Campos Neto de inimigo do Brasil; Copom decidiu manter a Selic em 13,75% ao mês pela sétima vez seguida

atualizado 21/06/2023 19:02

Foto colorida de uma manifestação da CUT - Metrópoles Roberto Parizotti

A Central Única dos Trabalhadores chamou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central em manter a taxa básica de juros em 13,75% de “atentado ao esforço do governo para a reconstrução do Brasil”.

A entidade diz que manter a Selic neste patamar prejudica o investimento produtivo e a geração de emprego e renda no país. 

Em nota, a CUT diz que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é um agente de Jair Bolsonaro (PL) e conclama toda a sua base a pressionar o Senado a retirar o economista do cargo.

“A Central Única dos Trabalhadores manifesta, mais uma vez, seu veemente repúdio a essa postura inaceitável do Banco Central e conclama toda a sua base, todas as organizações da sociedade brasileira e poderes constituídos para que solicitem que o Senado Federal tome as medidas cabíveis para retirar da presidência do BC um inimigo do Brasil.”

Leia a íntegra da nota da CUT aqui.

Taxa de juros

Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu, nesta quarta-feira (21/6), manter a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 13,75%.

Selic foi fixada pela primeira vez em 13,75% em junho de 2022. Desde então, o patamar foi mantido em sete decisões do Copom – a oitava, ocorreu nesta quarta. O ciclo de aperto monetário executado pelo órgão do BC começou em março de 2021, quando a taxa passou de 2% para 2,75% ao ano. Ou seja, ele já dura dois anos e três meses.

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