Aproveitando o vazio do Congresso Nacional nesta semana, o deputado Arthur Lira (PP-AL) demandou do relator do arcabouço fiscal na Câmara, Claudio Cajado (PP-BA), um relatório com todas as mudanças feitas pelo Senado, com seus efeitos práticos e políticos.
O texto passou pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que tirou do teto de gastos os investimentos no Fundeb e no Fundo Constitucional do Distrito Federal, que mantém o funcionamento da capital.
Lira quer analisar todos os pontos alterados antes de colocar o novo texto em votação. O presidente da Câmara tende a manter a aplicação de dinheiro público fora do teto em áreas de tecnologia e ciência. Esses itens foram retirados a pedido dele.
A votação destas alterações devem ficar para a semana de 3 a 7 de julho, uma antes do recesso. Esse período, segundo Lira, será um dos mais “intensos da história da Câmara”. Também deverão ser colocadas em votação a retomada do voto de confiança no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e a reforma tributária.
A semana que se iniciou no domingo (25/5) será de Congresso vazio, já que muitos deputados e senadores estão aproveitando as festas juninas Brasil afora. Lira está em Portugal.
