Indicado pelo presidente Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino deve escapar da Câmara dos Deputados mais uma vez. Ele é esperado em sessão da comissão geral, em Plenário, no dia 12 de dezembro, mas não deve ir. A presença havia sido combinada com o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), depois de Dino faltar pela terceira vez à Comissão de Segurança Pública.
Comparecer à sessão plenária é obrigação constitucional de ministros quando convocados. Se Dino deixar de ser titular da Justiça e Segurança Pública até 12 de dezembro, não será obrigado a ir e deixará deputados com gosto ruim na boca.
E é isso o que deve acontecer. A sabatina do indicado ao STF está marcada para 13 de dezembro, e a votação no Plenário do Senado deve ser no mesmo dia.
O “beija-mão” de Flávio Dino deve ser curto. Ele terá pouco mais de duas semanas para convencer os senadores a votarem por sua nomeação no STF. Os principais alvos do ainda ministro da Justiça serão os evangélicos e congressistas do MDB e PSD.
