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Em ano eleitoral, CPI dos Influencers não deve sair do papel

Arthur Lira não quer publicidade negativa para a Câmara e vai barrar palco bolsonarista

atualizado 05/01/2024 21:59

Logo da página Choquei, com fundo preto e o nome da marca em amarelo dentro de um círculo de aro branco - Metrópoles Reprodução

As redes sociais estão em ebulição com postagens que relacionam o governo Lula (PT) com a agência de publicidade Mynd8. A empresa, que agencia influenciadores, é responsável pelo perfil “Choquei”, que está ligado à morte da Jessica Vitória, vítima de fake news. Não faltam internautas cobrando do governo uma posição contra a agência e sobre a morte por suicídio da jovem. 

Por isso, o deputado Gustavo Gayer pediu a CPI da Mynd8 para investigar a possibilidade de haver um “gabinete do ódio” pró-Lula nas redes sociais. A investigação, no entanto, não deve sair do papel. Isso porque o presidente de Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer evitar bagunça na casa.

Em pleno ano eleitoral e com o exemplo da CPI do MST, o deputado não quer que uma possível CPI seja palco para bolsonaristas. Essa deve ser a regra geral para todo o ano de 2024.

O presidente da Câmara considera um erro ter autorizado o prosseguimento da CPI do MST, que terminou em pizza e produziu diversos episódios de discussões entre os deputados. 

 

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