Entre os 20 primeiros projetos de lei apresentados na Câmara nesta legislatura, quatro tratam de um assunto comum: a inclusão do nome de Pelé no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.
O livro é um documento que fica no Panteão da Pátria e da liberdade Tancredo Neves, na praça dos Três Poderes, com nomes de brasileiros e brasileiras de vultoso destaque em suas áreas, e que tiveram seus nomes aprovados pelo Congresso Nacional e sancionado pelos presidentes da República de cada época.
Um deputado do PSD e três do PDT são os autores desse projeto, que versam sobre o mesmo propósito. Cada parlamentar apresenta suas justificativas, claro, sempre enaltecendo a figura do “rei”.
André Figueiredo (PDT-CE) cita passagem do surgimento de seu apelido, ainda criança, na cidade de São Lourenço (MG), depois de ter saído de Três Corações (MG), onde nasceu, e a transferência da família para Bauru (SP).
“Pelé, o rei do futebol, contribuiu não só com o esporte nacional, mas com a representatividade internacional do Brasil em diversas vertentes. É considerado por muitos como o “maior embaixador que o Brasil já teve” – justificar Figueiredo.
Autor de outro desses projetos, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) diz se tratar de uma “homenagem ao grande brasileiro e grande homem que tão bem honrou e representou o Brasil”.
Mário Heringer (PDT-MG) apresentou também uma dessas propostas e afirmou que “nos quatro cantos do planeta, nos cantos mais recônditos, em cantos onde o futebol era sequer difundido ou apreciado, bastava se falar em Brasil que as pessoas imediatamente respondiam ‘Pelé’ e vice-versa”.
O autor do quarto projeto é o também pedetistas Pompeo de Mattos (RS).
“Por toda contribuição que Pelé deu ao esporte, defendemos que ele receba essa distinção, destinada aos brasileiros e brasileiras que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo”.