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Com Zambelli e Nikolas entre alvos, Conselho de Ética retoma trabalhos

Grupo vai analisar pelo menos 10 representações contra deputados federais; conheça todas

atualizado 31/07/2023 22:12

Bolsonarista Nikolas Ferreira com peruca loira na Câmara Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Com a volta do recesso no Congresso, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados tem uma fila de representações a serem analisadas já na quarta-feira (02/08). O colegiado vai se reunir para analisar denúncias contra figurinhas carimbadas como Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O colegiado também analisa ação do Partido Liberal que pede a perda de mandato de seis deputadas da esquerda que “xingaram” deputados de assassinos.

Relembre os casos

Carla Zambelli: foi denunciada por quebra de decoro por mandar o deputado Duarte Júnior (PSB-MA) “tomar no cu”. A discussão grotesca se deu em 11 de abril, quando o ministro da Justiça Flávio Dino visitava a Câmara. 

Márcio Jerry (PCdoB-MA): é acusado de importunação sexual contra a bolsonarista Julia Zanatta (PL-SC). O deputado teria encostado por trás e cheirado o cabelo da deputada durante uma discussão em 13 de abril. Ela considerou a ação como assédio sexual.

Nikolas Ferreira: será analisado o discurso transfóbico do mineiro, quando em pleno 8 de março, Dia Internacional da Mulher, subiu à tribuna e usou uma peruca para atacar mulheres trans

José Medeiros (PL-MT): o deputado foi denunciado por ter supostamente agredido o colega Miguel Ângelo Filho (PT-MG) com uma cotovelada e um pisão no pé, também em 8 de março.

Juliana Cardoso (PT-SP): o PP pediu que a Comissão investigue a deputada por ter supostamente “xingado” outros deputados de “assassinos do nosso povo indígena”, durante a sessão de votação da urgência do Marco Temporal, em 24 de maio.

Célia Xakriabá (Psol-MG), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Fernanda Melchionna (Psol-RS): trata do mesmo caso de Juliana acima, mas dessa vez foram denunciadas pelo PL. Também são acusadas de xingar opositores. 

Talíria Petrone (Psol-RJ): em 23 de maio, durante sessão da CPI do MST, disse que o relator Ricardo Salles (PL-SP) tinha envolvimento com “garimpo ilegal e madeira ilegal”. Também disse que Salles teria fraudado mapas enquanto ministro do Meio Ambiente.

Eduardo Bolsonaro: o filho 03 tentou defender a “honra” do pai, em 19 de abril, quando o deputado Dionilso Marcon (PT-RS) disse que a facada de Jair Bolsonaro (PL) era uma “fakeada”, ou uma encenação. Eduardo partiu para cima do petista, tentou agredí-lo, mas foi segurado. “Facada é teu cu, viado”, disse naquele dia.

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