A iminente condenação de inelegibilidade de Jair Bolsonaro, pela Justiça Eleitoral, faz as pedras do jogo da política se movimentarem.
O bolsonarismo não arrefeceu, mas perde força. Os radicais estão em baixa.
Sem Bolsonaro no páreo, todas as atenções passam a ser voltadas para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
O ex-ministro da Infraestrutura do governo passado já trabalhou também na gestão de Dilma Rousseff. Não é tido como um adepto raiz da extrema direita ou algo que o valha.
Governar São Paulo, por si só, já é estar na vitrine. É o segundo maior orçamento do país, afinal. Até agora, o governo estadual tem sido bem avaliado.
Tarcísio acha prematuro disputar a Presidência da República em 2026. Prefere um segundo mandato de governador, para se consolidar no país. Dentro de seu espectro político, não sofre ameaças. O mineiro Romeu Zema, colega governador, não parece que sequer lhe faz sombra.
Se não por desejo próprio, o governador de São Paulo pode ser candidato ao Planalto pelas circunstâncias. E agora, em 2026.