Senadores e deputados do Centrão devem seguir com a obstrução dos trabalhos no Congresso por toda essa semana. A “oficialização” do bloqueio deve acontecer amanhã, depois da reunião dos líderes partidários.
O movimento de travar as pautas é coordenado pela FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), com apoio das bancadas evangélicas e da segurança pública. Querem mandar um recado ao STF depois das recentes decisões sobre aborto, maconha e Marco Temporal.
Os ruralistas esperam que o presidente do Supremo, Luis Roberto Barroso, dê alguma sinalização de que vai segurar as pautas de costumes na Corte. Progressista, é esperado que o ministro avance nesses assuntos. Barroso fica numa sinuca de bico.
Essa é a primeira vez que a Câmara ficará sem deliberações em Plenário em 2023. A obstrução também é para pressionar o Planalto a cumprir acordos que foram firmados quando André Fufuca (Esportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) se tornaram ministros.
O PSD e o União Brasil, por exemplo, esperam a liberação das diretorias da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
