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Após segunda falta, deputados querem condução coercitiva de Dino

Ministro da Justiça foi convocado à Câmara e alegou “ameaças” para faltar; presidente da comissão diz que vai acionar a PGR

atualizado 24/10/2023 16:41

Ministro da Justiça, Flávio Dino, concede entrevista coletiva no Palácio da Justiça sobre a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. Ele gesticula durante fala - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

Deputados bolsonaristas da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara planejam pedir a condução coercitiva do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O maranhense faltou de novo ao colegiado alegando ameaças e ataques pessoais a partir dos congressistas. O setor de segurança do ministério recomendou o “não comparecimento” do ministro.

Na sessão desta terça-feira (24/10), o presidente da Comissão de Segurança Pública, o deputado Sanderson (PL-RS) disse que vai representar Dino na Procuradoria-Geral da República por crime de responsabilidade por conta da falta.

“Isso é um absurdo e nós não vamos aceitar. Um grupo grande de parlamentares aqui da Comissão irá ao presidente da Câmara, mas a representação já está pronta para a PGR. Além do crime de responsabilidade, há outras infrações” – Sanderson (PL-RS). 

Nos corredores da Câmara, já se fala de pedir à Polícia Legislativa obrigar o ministro a comparecer ao colegiado. O requerimento ainda não foi colocado a votação, mas deputados articulam com o presidente da CSP o pedido.

Em suas redes sociais, Dino postou o ofício enviado a Arthur Lira (PP-AL) e disse que o comparecimento à comissão representa grave ameaça à sua integridade física.

“A partir dessas frases dos citados parlamentares, membros da Comissão autora da convocação, é verossímil pensar que eles andam armados, o que se configura uma grave ameaça à minha integridade física, se eu comparecesse à audiência” — Flávio Dino.

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