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Agenda da Semana: Lula na ONU e Marco Temporal retomado no STF

Osmar Crivelatti é interrogado pela CPMI do 8 de Janeiro, Copom decide taxa de juros e fim melancólico de CPIs; leia mais

atualizado 17/09/2023 21:48

Semana cheia em Brasília e… Em Nova Iorque para Lula (PT) e seus ministros. O presidente levou 13 comandados para agendas nos Estados Unidos, uma das maiores comitivas do petista em viagens internacionais. Ele abre, na terça-feira (19/09), a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) pela 8ª vez como presidente do Brasil, tradição essa que ocorre desde 1947. No dia seguinte (20), Lula se encontrará com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Vai entregar ao americano um manifesto por leis trabalhistas universais.

Na Câmara, as CPIs do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), das Apostas e das Americanas chegam ao fim do tempo regimental. A que investiga o movimento por moradia deve ter relatório apresentado na quinta (21) e votação só na outra semana. Ricardo Salles (PL-SP), o relator, vai pedir o indiciamento de 10 pessoas. 

A CPI das Pirâmides Financeiras ouve na terça (19) representantes das empresas de aviação Latam, Azul e Gol, sobre as fraudes que aconteceram com a 123Milhas. Na quarta (20), a CPI das Apostas ouve o último de seus convidados, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues.

Já no Senado, a CPMI do 8 de Janeiro interroga o assessor de Jair Bolsonaro (PL), Osmar Crivelatti, na terça (19). Ele é apontado como o ajudante de Mauro Cid no esquema de venda das joias, sendo o operador do desvio do relógio Rolex cravejado de diamantes.

Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidentes da Câmara e Senado, respectivamente, estarão com Lula em Nova Iorque. Não só por isso, a pauta do Congresso deve ser ínfima nesta semana.

O Copom (Comitê de Políticas Monetárias) do Banco Central define, na quarta (20), a taxa básica de juros. O grupo pode mantê-la em 13,25%, mas a expectativa é um corte de até 0,5 ponto percentual na Selic.

No Supremo Tribunal Federal, o julgamento do Marco Temporal das terras indígenas será retomado na quarta (20) com o placar 4×2 contra a tese.

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