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A provocação do governo a Bolsonaro: “Lula se vacinou em público”

Em ato de lançamento da Frente Parlamentar da Vacina, Bolsonaro é lembrado, e provocado

atualizado 04/05/2023 1:12

Vice-presidente Geraldo Alckmin aplica nova dose de vacina para CoViD-19 no presidente Lula durante evento de lançamento do Movimento Nacional Pela Vacinação Vinícius Schmidt/Metrópoles

No dia em que Jair Bolsonaro, sua família e assessores se viram enroscado numa trama para falsificar cartão de vacinação, e que levou à Polícia Federal bater na casa de todos, era lançado no Congresso, ironicamente, a Frente Parlamentar da Vacina.

Não teve como o nome do ex-presidente ser lembrado, mesmo com provocação. Representante do governo no ato, a secretária Nacional de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, que cuida do programa de imunização, provocou:

“O presidente Lula se vacinou em público, porque não há nada para se esconder”.

A secretária se referiu a vacina bivalente contra a Covid-19. Quem lhe aplicou a vacina foi o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é médico.

Também presente, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o militar Antônio Barra Torres, que foi próximo de Bolsonaro no início do governo e se afastou após a campanha negacionista do ex-presidente, deu suas estocadas mesmo sem citar o nome do ex-presidente.

“Infelizmente, em meio à incerteza, à dor, à dúvida, ao temor, ao medo da morte, da doença, tanta gente se dedicou à criminosa prática das fake news. Tanta gente se dedicou à criminosa prática de disseminar pela internet mensagens que levaram a ceifar centenas de milhares de vidas”.

Torres fez questão de abraçar o Zé Gotinha e o tratou como “chefe”.

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