Mulher culpa dieta por constipação, mas descobre câncer de intestino

Policial estava fazendo dieta para ganhar músculos e ficou quatro dias sem conseguir ir ao banheiro; era um sinal de câncer de intestino

atualizado 30/10/2023 18:45

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Foto mostra a policial Stacey Rigby com seu uniforme preto e segurando um troféu. Ela descobriu um câncer de intestino por acaso

Após começar uma nova dieta para ganhar massa magra, a policial inglesa Stacey Rigby, 41 anos, passou quatro dias constipada. Ela não ficou preocupada, já que o novo cardápio era cheio de fibras e ovos — os alimentos tendem a prender o intestino.

Porém, quando finalmente conseguiu ir ao banheiro, a mulher notou um pouco de sangue nas fezes. Ela continuou sem se precupar, mas decidiu procurar um especialista para acalmar sua esposa, que se assustou com o quadro.

“Quando disse a ela que havia encontrado sangue nas fezes, Jamie ficou muito preocupada. Marquei o médico para tranquilizá-la, mas eu não queria ir”, lembra Stacey em entrevista ao jornal The Sun.

A inglesa passou por uma colonoscopia, e os médicos descobriram que o problema ia muito além de um ajuste na dieta: Stacey tinha um câncer de grau 2 no intestino. Segundo as estimativas dos médicos, ela convivia com o tumor há cerca de dois anos. O câncer tinha 4 cm de diâmetro, mais ou menos do mesmo tamanho que uma bola de ping pong.

Além das mudanças nos hábitos intestinais, Stacey apresentou outros sintomas, incluindo cansaço extremo — porém, ela atribuiu a fadiga ao trabalho prolongado.

Foto de um homem com dor pressionando com a mão a região do intestino
Câncer de intestino é o 3º tipo de tumor com maior incidência no Brasil

O tratamento do câncer

Stacey passou por uma cirurgia no último dia 26 de setembro para remover o tumor e cerca de 17 cm de seu intestino que havia sido afetado pelas células cancerígenas. Os médicos ainda avaliam se a policial precisará passar por sessões de quimioterapia.

“Desde a ida ao médico até a operação, só vi sangue nas fezes duas vezes. Eu poderia facilmente ter ignorado meus sintomas e, se tivesse menosprezado o problema, Deus sabe onde eu estaria”, diz a policial.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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