Médico explica como vitamina D pode amenizar efeito da menopausa

A queda na produção de estrogênio prejudica a saúde óssea. Uma boa estratégia é fazer a suplementação vitamínica para evitar a osteoporose

atualizado 25/05/2023 19:43

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A menopausa é uma fase de transição na vida das mulheres, que tem início por volta dos 50 anos, e marca o fim do período reprodutivo. A etapa é caracterizada por uma queda na produção de alguns hormônios, especialmente o estrogênio, relacionado à saúde do coração, dos ossos e do cérebro.

Diante do declínio hormonal, a suplementação de vitamina D é uma boa estratégia para evitar a osteoporose. “A vitamina D é uma grande aliada da saúde feminina, em todas as fases da vida. Na menopausa, ela ajuda a melhorar a absorção de cálcio no intestino e a regular o metabolismo, prevenindo a perda óssea e reduzindo o risco de fraturas”, esclarece o ginecologista Marcos Tcherniakovsky, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).

A osteoporose se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. A perda de massa óssea inicia-se cerca de 2 a 3 anos antes da última menstruação, e mantém-se por 3 a 4 anos após a menopausa. Nesse período, as mulheres perdem 2% de osso ao ano.

O osso é um tecido metabolicamente ativo que sofre processo contínuo de renovação e reabsorção. “Conseguir fixar mais cálcio permite ao corpo fortalecer os ossos. A vitamina ajuda nesse processo”, detalha Tcherniakovsky.

Confira outros benefícios da vitamina D:

  • Previne diabetes tipo 2;
  • Previne doenças cardiovasculares;
  • Auxilia na regulação da pressão arterial;
  • Previne a formação de placas de gordura nas artérias;
  • Previne distúrbios autoimunes e neurodegenerativos.

Como adquirir vitamina D

Quando a pele é exposta à luz solar, ocorre a ativação da produção de vitamina D. No entanto, diversos fatores podem influenciar a capacidade do organismo de produzi-la, como a estação do ano, a cor da pele e o uso de protetor solar.

A exposição solar para esse fim é recomendada entre às 10 horas da manhã e às 2 horas da tarde. Para obter a quantidade adequada de vitamina D, seria suficiente tomar sol nesse horário por cerca de 15 a 20 minutos diariamente. No entanto, o horário coincide com o contraindicado para evitar o câncer de pele.

Alguns alimentos, como salmão, carnes, queijo, leite e ovos, ajudam na produção vitamina D. No entanto, a melhor fonte é a luz solar.

Quando é necessário suplementar

Em alguns casos, pode ser necessário recorrer à suplementação de vitamina D, especialmente para mulheres que apresentam níveis insuficientes da vitamina ou deficiência comprovada. A decisão de suplementar deve ser baseada nos resultados de exames de sangue que indicam a deficiência.

O profissional de saúde poderá solicitar exames para avaliar os níveis de vitamina D e recomendar a dose adequada de suplementação, caso seja necessário. Além disso, é fundamental manter uma alimentação equilibrada, incluindo alimentos ricos com o nutriente, como parte do cuidado geral com a saúde.

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