Estudo: vitamina D na gravidez pode aumentar chance de parto normal

O estudo mostrou que 65,6% das gestantes que tomaram suplemento de vitamina D tiveram um parto natural espontâneo

atualizado 08/02/2023 14:16

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Imagem em preto e branco de mulher grávida com as mãos na barriga - Metrópoles Pixabay

Um estudo publicado na revista científica Journal of Public Health em dezembro de 2022 concluiu que mulheres que tomam suplementação de vitamina D durante a gestação têm maior probabilidade de ter um parto normal.

Para a realização do trabalho, os pesquisadores da University of Southampton, no Reino Unido, analisaram os resultados do projeto Mavidos, um grande levantamento que estuda os benefícios da suplementação de vitamina D na gravidez.

Os cientistas escolheram 965 gestantes aleatoriamente. Todas elas foram acompanhadas pelos especialistas em um hospital universitário do país durante a gravidez e o parto, e foram divididas em dois grupos: um recebeu mil Unidades Internacionais (UI) extras por dia de vitamina D e ou outro, um placebo.

A análise mostrou que 65,6% das mulheres que tomaram o suplemento de vitamina D tiveram parto normal espontâneo. Já no grupo de gravidas que recebeu o placebo, esse número foi de 57,9%. Em contrapartida, a quantidade de gestantes de cada grupo que tiveram seu bebê por meio de parto cesariano foi parecido: 21,3% do grupo da vitamina D e 22,7% do grupo do placebo.

Além disso, as mulheres que tomaram vitamina D também perderam menos sangue após o parto, de acordo com a pesquisadora líder do estudo, Rebecca Moon.

“Isso mostra o papel da vitamina D na gravidez para o desenvolvimento ósseo da prole e mecanismos genéticos e não genéticos subjacentes. Este programa bem-sucedido demonstrou claramente o imenso valor agregado por meio de uma abordagem colaborativa nacional para a ciência da descoberta”, afirma o investigador chefe do estudo Mavidos, o professor Cyrus Cooper.

Benefícios da vitamina D

Levantamentos anteriores já apontaram que, durante a gravidez, a vitamina D ajuda a diminuir o risco de aborto espontâneo, além de promover o crescimento saudável da placenta e reduzir o risco de pré-eclâmpsia, a hipertensão arterial específica da gestação.

Sem tratamento, o quadro pode evoluir para a eclâmpsia, que acontece quando o feto libera proteínas que provocam uma resposta imunológica da gestante — nresses casos, o sistema de defesa acaba atacando as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial da grávida.

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