“Voltei a ser independente”, diz idosa que usou remédio anti-Alzheimer

Americana de 65 anos afirma que medicamento experimental para retardar o Alzheimer da darmacêutica Eli Lily lhe devolveu a vida

atualizado 19/07/2023 15:48

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Foto de mulher branca com uma blusa roxa diante de uma série de pinturas pequenas coloridas - Metrópoles Reprodução/Facebook/lori.h.weiss

Uma professora aposentada dos Estados Unidos teve sua independência recuperada depois de usar um remédio experimental para combater o Alzheimer. Lori Weiss, de 65 anos, usou o medicamento donamemab, da farmacêutica Eli Lily, que ainda está na fase 3 (a última) de testes.

O uso do remédio promete diminuir em 40% o avanço do Alzheimer. É difícil entender, porém, como estes números se traduzem na qualidade de vida do paciente. Em entrevista ao The Times, Lori mostrou como o medicamento melhorou sua rotina: ela recuperou seu senso de direção o suficiente para voltar a dirigir.

“Antes do remédio, eu chegava a um cruzamento e tinha muita dificuldade de lembrar para onde eu devia ir, então tive que parar de dirigir. Agora, eu consigo levar todos os meus amigos à aula de pintura a voltar para casa tranquilamente”, conta.

Lori começou a notar os sintomas do Alzheimer há quatro anos, quando passou a ter dificuldade para entender o que seus alunos perguntavam. Ela conseguiu uma vaga para participar do estudo clínico e tomou as injeções do donanemab de janeiro a maio deste ano.

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Lori Weiss tomou o remédio de janeiro a maio deste ano
Graças ao remédio, ela foi capaz de voltar a dirigir
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A professora aposentada sentiu os primeiros sintomas aos 61 anos

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Lori Weiss tomou o remédio de janeiro a maio deste ano

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Graças ao remédio, ela foi capaz de voltar a dirigir

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Novo remédio contra o Alzheimer

O remédio foi submetido às agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa e deve ser analisado ainda este ano. Segundo especialistas, ele dificilmente estará disponível para venda antes de 2025.

No começo de julho, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, autorizou a venda do lecanemab, um remédio da farmacêutica japonesa Eisa em parceria com a americana Biogen, que promete uma redução de 27% no progresso da doença também através de injeções.

A boa notícia, porém foi acompanhada de um contratempo para o paciente: as doses, que bastam para um ano, começaram a ser vendidas pelo preço de 26,5 mil dólares (cerca de 127 mil reais).

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