Estudo: grávidas e puérperas com Covid têm 8 vezes mais risco de morte

Pesquisa com dados de 13 mil gestantes mostrou que elas correm 24 vezes mais risco de ter inflamação nos pulmões durante quadro de Covid

atualizado 17/01/2023 12:44

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Imagem colorida: gestante é vacinada dentro de carro - Metrópoles Gustavo Alcântara/Especial Metrópoles

As mulheres grávidas ou puérperas que são infectadas pelo coronavírus correm oito vezes mais risco de morte em comparação com as gestantes que não têm Covid-19, segundo mostra um estudo publicado nessa segunda-feira (16/1) na revista científica BMJ Global Health.

A descoberta vem da meta-análise internacional de dados de 12 estudos realizados por diferentes instituições com mais de 13 mil gestantes. A pesquisa teve como foco a evolução da Covid-19 em grávidas e em bebês recém-nascidos e aponta as situações que apresentaram maior taxa de risco entre mulheres com a doença. Os autores do estudo fazem um alerta para a necessidade de proteger essas pacientes com o esquema completo de vacinação.

As participantes foram separadas em dois grandes grupos, o primeiro com as mulheres diagnosticadas com Covid-19 durante a gestação ou no intervalo de até sete dias após o parto. O segundo foi o controle, com grávidas que tiveram resultados negativos nos testes de detecção do coronavírus.

Os dados mostraram que as gestantes infectadas corriam um risco 24 vezes maior de ter inflamação nos pulmões, e 15 vezes mais chances de precisar do auxílio de ventilação mecânica durante a infecção.

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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Elas também eram 5,5 vezes mais propensas a desenvolver doença tromboembólica e a precisar da adoção de cuidados clínicos críticos, além de terem quase quatro vezes maior risco de serem internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs).

As complicações após a infecção do coronavírus também se estendem aos bebês. A Covid-19 foi associada ao maior risco de partos prematuros, com três vezes mais chances até a 34ª semana e 2,4 a mais até a 37ª. A internação de bebês em UTIs neonatais foi duas vezes maior entre os filhos de mães infectadas.

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