As mulheres grávidas ou puérperas que são infectadas pelo coronavírus correm oito vezes mais risco de morte em comparação com as gestantes que não têm Covid-19, segundo mostra um estudo publicado nessa segunda-feira (16/1) na revista científica BMJ Global Health.
A descoberta vem da meta-análise internacional de dados de 12 estudos realizados por diferentes instituições com mais de 13 mil gestantes. A pesquisa teve como foco a evolução da Covid-19 em grávidas e em bebês recém-nascidos e aponta as situações que apresentaram maior taxa de risco entre mulheres com a doença. Os autores do estudo fazem um alerta para a necessidade de proteger essas pacientes com o esquema completo de vacinação.
As participantes foram separadas em dois grandes grupos, o primeiro com as mulheres diagnosticadas com Covid-19 durante a gestação ou no intervalo de até sete dias após o parto. O segundo foi o controle, com grávidas que tiveram resultados negativos nos testes de detecção do coronavírus.
Os dados mostraram que as gestantes infectadas corriam um risco 24 vezes maior de ter inflamação nos pulmões, e 15 vezes mais chances de precisar do auxílio de ventilação mecânica durante a infecção.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
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Elas também eram 5,5 vezes mais propensas a desenvolver doença tromboembólica e a precisar da adoção de cuidados clínicos críticos, além de terem quase quatro vezes maior risco de serem internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs).
As complicações após a infecção do coronavírus também se estendem aos bebês. A Covid-19 foi associada ao maior risco de partos prematuros, com três vezes mais chances até a 34ª semana e 2,4 a mais até a 37ª. A internação de bebês em UTIs neonatais foi duas vezes maior entre os filhos de mães infectadas.
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