A técnica foi bastante estudada no início da pandemia de Covid-19 como uma possibilidade de transferir os anticorpos gerados por um paciente saudável, recuperado da infecção pelo coronavírus, para outro internado.
O custo elevado, o tempo para realizar o procedimento, sem eficácia comprovada contra doença grave e morte, e o surgimento de novas ferramentas e tratamentos fizeram com que a ideia não fosse para frente.
No entanto, os pesquisadores observaram que muitos pacientes imunocomprometidos não respondem bem às vacinas ou não podem tomar o antiviral Paxlovid, por exemplo, indicado para a fase inicial da doença para conter seu avanço, enquanto tomam seus medicamentos de rotina. Eles resolveram, então, estudar outras possibilidades.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Uma análise de nove estudos envolvendo 2.110 participantes, feitos com diferentes metodologias, mas que tinham em comum a presença de pacientes com o sistema imunológico comprometido, mostrou que a transfusão de plasma convalescente reduziu o risco de morte em 37% entre esses pacientes.
“Esses achados sugerem que a transfusão de plasma convalescente de Covid-19 está associada à uma diminuição na mortalidade para pacientes imunocomprometidos e com a doença”, escreveram os autores do estudo.
Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins destacam que pesquisas mais detalhadas precisam ser feitas para comprovar a eficácia e os benefícios da transfusão de plasma convalescente para este público.
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