Imunoterapia: entenda tratamento contra câncer de intestino de Simony

Cantora Simony apareceu em suas redes sociais para anunciar que está passando por imunoterapia para tratar câncer de intestino

atualizado 13/12/2023 14:28

Compartilhar notícia
Foto colorida da cantora Simony - Metrópoles Reprodução/Instagram

A cantora Simony anunciou, nessa terça-feira (12/12), que retomou o tratamento contra o câncer. Na publicação feita em suas redes sociais, a artista de 47 anos está deitada em uma cama de hospital para uma sessão de imunoterapia. Segundo ela, o tratamento contra o tumor no intestino deve levar dois anos.

Ao contrário da rádio e da quimioterapia, que atacam as células doentes, o alvo da imunoterapia são justamente as unidades saudáveis. O método fortalece o sistema imunológico do paciente para que ele próprio reconheça e combata o tumor.

As características genéticas dos tumores não dependem do órgão no qual o câncer se desenvolve. Portanto, esses medicamentos podem ser eficazes contra muitos tipos de tumores.

A ideia é que as células de defesa sejam fortalecidas e levem a informação de segurança até os linfonodos, pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. O sistema ativa o sinal de alerta no organismo contra um vírus, bactéria ou tumor.

Dentro dos linfonodos, células de defesa são treinadas para reconhecer e combater o agente estranho sempre que necessário. A imunoterapia utiliza anticorpos artificiais produzidos em laboratório que atacam certas proteínas das células cancerígenas, o que resulta no estímulo do sistema imunológico.

Câncer de intestino

Simony trata o câncer de intestino desde junho de 2022. A doença quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, parecidos com verrugas ou lesões benignas que crescem na parede do intestino, o que a torna difícil de identificar.

12 imagens
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas
1 de 12

Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

Getty Images
2 de 12

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

Getty Images
3 de 12

O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

Getty Images
4 de 12

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

Getty Images
5 de 12

Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

Getty Images
6 de 12

Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas

Getty Images
7 de 12

Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

Getty Images
8 de 12

O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

Getty Images
9 de 12

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

Getty Images
10 de 12

A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

Getty Images
11 de 12

A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

Getty Images
12 de 12

Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

Getty Images

Se não tratado, o câncer de intestino pode bloquear o órgão do paciente e, em questão de meses, causar a morte. O exame de colonoscopia pode prevenir e detectar precocemente o tumor e, por isso, aumentar as chances de cura.

A oncologista Marcela Crosara, do Hospital DF Star, destaca que o tumor no intestino tem sido cada vez mais frequente no Brasil. “Ele é a segunda neoplasia mais frequente entre homens e mulheres, e os fatores de risco são excesso de carne vermelha, alcoolismo e tabagismo, muito praticados entre brasileiros”, alerta.

Os principais sinais da doença são:

  • Alterações do hábito intestinal, por exemplo, diarreia ou constipação de início recente;
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Cólicas abdominais persistentes;
  • Dor ao evacuar e sensação de evacuação incompleta;
  • Redução do apetite;
  • Anemia;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Fadiga;
  • Alteração no aspecto das fezes, que podem passar a ser mais finas;
  • Vômito, caso o câncer evolua e comece a bloquear o intestino;
  • Bolhas no xixi, caso se espalhe para a bexiga. Segundo a especialista, este sintoma é raro;
  • Nódulo na pele, caso chegue a corrente sanguínea. Marcela classifica o sinal como incomum.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar