Compulsão alimentar e fome emocional: entenda quadro de Yasmin Brunet

Endocrinologista afirma que hormônios como a serotonina podem agravar fome que Yasmin Brunet, do BBB24, sente quando está ansiosa

atualizado 17/01/2024 14:52

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Na imagem com cor, Yasmin Brunet posando para foto com vestido estiloso branco - Metrópoles @yasminbrunet/Instagram/Reprodução

Nos últimos dias, a participante do BBB24 Yasmin Brunet se disse incomodada por estar comendo muito, mas continuar com fome. Ansiosa, Yasmin chacoalhava as pernas e chorava durante a conversa com Wanessa Camargo.

“Estou totalmente descompensada na alimentação, estou muito ansiosa. Eu já tive questões alimentares. Então, estou depositando tudo na comida. Pensei que poderia ser assim, mas achei que não seria tão intenso quanto está sendo. Quem tem questões alimentares vai entender isso: você se sente vazio e cheio ao mesmo tempo. E parece que o único momento em que não penso, que não fico ansiosa, é o momento que eu como, mas, logo em seguida, já vem de novo”, contou Yasmin em vídeo no raio X do BBB.

A modelo diz sofrer com compulsão alimentar, transtorno caracterizado pela ação de comer de forma desenfreada associada ao sentimento de culpa. A consequência pode ser o aumento do peso – muitas vezes, o indivíduo acaba procurando métodos radicais para emagrecer.

“A fome é uma sensação fisiológica que faz o organismo buscar alimentos para satisfazer as necessidades diárias de nutrientes. No entanto, o psicológico abalado pode impactar na fome sem a necessidade nutricional”, destaca a endocrinologista Deborah Beranger.

Em muitos casos, como o de Yasmin, o apetite emocional pode ser uma resposta ao estresse e ocorre em situações específicas. Ele também pode acontecer de forma crônica, quando o paciente sempre lida com questões emocionais exagerando na comida. O problema pode causar compulsão alimentar e doenças metabólicas.

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A ansiedade é uma espécie de condição psíquica caracterizada por preocupação constante e excessiva de que algo negativo possa acontecer. Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é, ainda, uma sensação difusa de desconforto carregado por sentimento frequente de apreensão que pode desencadear transtornos

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e registrou ainda mais casos da condição durante a pandemia da Covid-19. Além de adultos, a ansiedade também pode se manifestar em crianças por diversos motivos, como divórcio dos pais, provas ou problemas na escola, por exemplo

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Apesar de ser considerada relativamente comum, uma vez que pode atingir qualquer pessoa por qualquer motivo, a ansiedade se torna um verdadeiro problema quando tudo vira motivo de preocupação exagerada e o paciente passa a apresentar crises

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A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento

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A crise surge, normalmente, devido a situações estressantes específicas e que geram gatilho, como precisar fazer uma apresentação, ter prazo curto para entregar um trabalho, estar em algum lugar que não gostaria ou ter sofrido uma perda, por exemplo

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Entre os sintomas de uma crise de ansiedade estão: batimentos cardíacos acelerados, sensação de falta de ar, formigamento no corpo, sensação de leveza na cabeça, dor no peito, náuseas, transpiração excessiva, tremores, entre outros

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Estes sintomas ocorrem devido ao aumento do hormônio adrenalina na corrente sanguínea, algo normal quando a pessoa enfrenta um momento importante. Contudo, se os sintomas se tornarem constantes, podem sinalizar um transtorno de ansiedade generalizada

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O que se deve fazer durante uma crise de ansiedade depende da gravidade e da frequência dos sintomas e, por isso, o ideal é sempre receber aconselhamento especializado, de um psiquiatra ou psicóloga

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Apesar disso, realizar exercícios de respiração, ingerir chá calmante, tentar conversar com alguém de confiança, descansar, desligar a mente, fazer atividades físicas que goste ou tentar manter o pensamento em algo que dê conforto são algumas dicas que podem ajudar a aliviar o problema

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Quando a crise de ansiedade acontece pela primeira vez, ou não se tem certeza do que está acontecendo, é importante procurar um hospital para garantir que não seja outro problema mais grave, como o infarto

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De qualquer forma, caso as crises sejam frequentes, um especialista deve ser procurado para identificar a causa e iniciar um tratamento

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A ansiedade pode desencadear problemas que, dependendo dos sintomas, podem ser classificados como Transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobia social, síndrome do pânico, entre outros. Esses problemas podem gerar impacto na vida pessoal e profissional do paciente, por isso o quanto antes for diagnosticado, menos problemas serão enfrentados

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A fome emocional, segundo Deborah, também tem relação com sentimento de vazio, ansiedade, tédio, depressão, oferta ou restrição de alimentos e até comemorações, situações comuns no reality show.

“Entre os sinais e estímulos que acompanham a fome emocional, estão a redução da quantidade de nutrientes ingeridos ou até a diminuição da temperatura corporal”, acrescenta a médica.

Agravantes para fome

A endocrinologista explica ainda que a alimentação desencadeia a produção de neurotransmissores como a serotonina, hormônio associado à felicidade. Por isso, o cérebro pode pedir mais comida para receber mais prazer em situações específicas.

“Já o hormônio cortisol, produzido quando o indivíduo está estressado, provoca a vontade de comer alimentos mais calóricos, como ultraprocessados. Se a procura por opções artificiais for constante, o paciente pode desenvolver doenças metabólicas como a diabetes”, explica a médica.

Uma das formas de evitar o consumo desenfreado é a ingestão de alimentos fibrosos, pois eles proporcionam saciedade ao indivíduo e impedem que ele exagere na ingestão de ultraprocessados. Outra medida preventiva é trabalhar a causa da ansiedade por meio da terapia.

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