Compulsão alimentar fez influencer engordar 15kg; entenda transtorno

Brenno Faustino engordou 15kg durante o isolamento social após desenvolver compulsão alimentar. Ganho de peso atrapalhou seu trabalho

atualizado 27/07/2023 9:40

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Foto de homem com dedo indicador nos dentes - Metrópoles @brennof/ Instagram

A pandemia causou diferentes efeitos na saúde física e mental de boa parte da população. Uns ganharam peso, outros tiveram alergias na pele, alguns emagreceram, outros sofreram quedas nos cabelos da face – e ainda há aqueles que desenvolveram problemas como depressão e ansiedade. Com Brenno Faustino não foi diferente. O influenciador digital de moda e estilo desenvolveu compulsão alimentar durante o isolamento social, o que resultou em 15kg a mais na balança.

“Infelizmente com a chegada da pandemia, eu engordei 15 kg, e isso foi péssimo, tanto para minha saúde mental, quanto para minha autoestima. Isso porque sempre trabalhei com conteúdos relacionados a moda, beleza e comportamento, mas desde que ganhei esse número expressivo em peso, as marcas não me notam e não me convidam para publicidades de roupas. Assim como os modelos, os influenciadores digitais também sofrem com a pressão estética exigida pelo mundo da moda”, desabafou Brenno.

O que é a compulsão alimentar

A compulsão alimentar é um tipo de transtorno alimentar, assim como a bulimia e a anorexia. Segundo o Dr. Tasso Carvalho, mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), a compulsão alimentar se caracteriza pelo consumo de uma grande quantidade de alimentos em um curto espaço de tempo. “Em momentos de ansiedade, a pessoa acaba ‘descontando’ seus sentimentos na comida. Quando alguém tem o transtorno, muitas vezes o observa tarde demais”, afirma o médico.

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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa

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Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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 Como combater o transtorno?

O influenciador revelou que buscou diversos tratamentos para acabar com a obesidade. Desde treinos com personal, até ida em nutricionistas e endocrinologistas. “Já fui em nutricionista, que para mim são os que mais dão um tratamento humanizado, procurei também endocrinologistas, mas me senti mal e pressionado com atendimento, além quererem me passar diversos anabolizantes para acelerar o emagrecimento e se tornar algo radical e sensacionalista”, revela. No entanto, nada disso pareceu surtir efeito.

Para Brenno, foi necessário mudar seu estilo de vida para melhorar sua relação com a comida. “O que deu mais certo para me ajudar na compulsão alimentar foi ir ao nutricionista, ter um acompanhamento de treino com um profissional, fazer terapia semanalmente e optei por usar métodos naturais com tratamento ortomolecular”, contou.

Leia a matéria completa no portal Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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