Um estudo publicado na revista BMC Medicine, nesta terça-feira (14/3), sugere que os adeptos da dieta mediterrânea, baseada no consumo de alimentos frescos e naturais, são menos propensos a desenvolverem demência.
Os pesquisadores analisaram informações de saúde de cerca de 60 mil britânicos, todos com 60 anos ou mais. Além disso, parte dos voluntários foi orientada a fornecer detalhes sobre o que comia durante um período de um ano e seis meses.
As informações foram usadas para subsidiar uma pontuação que media o grau de adesão deles à dieta mediterrânea. Ao longo do estudo, 882 voluntários tiveram demência.
Os participantes que conseguiram maior pontuação, ou seja, os que mais se alimentavam dentro dos parâmetros da dieta mediterrânea, tiveram um risco 23% menor de demência quando comparados aos não adeptos desse estilo de alimentação.
Efeito protetor
De acordo com os cientistas, baseado no que foi observado, a dieta mediterrânea tem um “efeito protetor” contra a demência, independentemente do risco genético de uma pessoa. Eles defendem ainda a necessidade de outros estudos para explorar essa premissa.
Segundo Oliver Shannon, professor e líder do estudo, reforça que prevenir a demência é uma prioridade para médicos e pesquisadores.
“Nosso estudo sugere que comer uma dieta mais mediterrânea pode ser uma estratégia para ajudar os indivíduos a reduzir o risco de demência”, afirma.
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