Demência: 5 sinais de alerta que nunca devem ser ignorados

Segundo a neurologista Ingrid Faber, esquecimento e mudanças de comportamento estão entre os principais indicativos de demência

atualizado 31/03/2023 19:44

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Idoso segura a cabeça em foto preto e branco - Metrópoles Reprodução/Flickr

Conforme envelhecemos, é comum esquecer pequenos fatos da rotina. Porém, quando o problema se torna recorrente e se junta a outros sintomas, é importante ficar atento para o diagnóstico precoce de demência.

De acordo com a neurologista Ingrid Faber, de Brasília, normalmente, a primeira pessoa a notar sintomas relacionados à demência não é o próprio paciente, mas sim alguém próximo.

“Sempre que o idoso for a uma consulta neurológica ou com algum outro médico especialista, é interessante que vá um acompanhante que tenha convívio com esse paciente — muitas vezes, ele pode trazer informações valiosas”, destaca a neurologista.

No entanto, existem alguns sinais que podem ajudar a identificar a doença e servem de alerta aos familiares que convivem com idosos. Confira:

Esquecimento

Um dos sintomas que pode levantar a suspeita de demência é o esquecimento de fatos recentes de uma maneira fora do habitual, como esquecer que foi a determinado local ou que agendou um compromisso.

Ingrid destaca que o sinal acende um alerta quando a pessoa se lembrava anteriormente e, de repente, passou a não fazê-lo.

Dificuldade em executar tarefas do dia a dia

Tarefas mais complexas do dia a dia, com múltiplas etapas, também se tornam um desafio. Um exemplo é ir ao mercado, comprar uma série de itens, dar o dinheiro da forma correta, receber o troco e guardar o recibo.

Mudanças comportamentais

Mudanças no comportamento também devem ser monitoradas de perto. “Por exemplo, uma pessoa que tinha um perfil mais reservado e começa a fazer muitas brincadeiras, piadas, muitas vezes em momentos inadequados. Ou também pode acontecer o contrário, de pessoas muito comunicativas que passam a ser mais apáticas”, diz a neurologista.

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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

Divulgação
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

Agência Brasil
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Dificuldades de localização

Alguns pacientes se perdem em locais conhecidos, ou esquecem o trajeto que é feito de carro todos os dias. Não conseguir se localizar em ambientes maiores, como shoppings e supermercados, também pode indicar demência quando nunca foi um problema antes.

Transtornos na fala

Ingrid explica que os sintomas da fala na demência não costumam acontecer de maneira precoce, mas em algumas situações mais raras, podem aparecer.

“O paciente pode apresentar dificuldade em falar frases mais completas e, assim, fica com um vocabulário de palavras limitadas. Não conseguir dizer o nome de alguns objetos também é um exemplo do problema”, pontua Ingrid.

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