Suplemento queridinho dos frequentadores de academia, o whey protein é composto por proteínas, os macronutrientes que ajudam na construção de massa magra.
O suplemento é bem cotado entre os nutricionistas, mas custa cerca de R$ 200 o quilo, o que o torna menos acessível.
A Black Friday, temporada de ofertas que antecede as compras de fim de ano, pode ser a oportunidade para comprar o whey protein a preços mais atrativos. Mas, entre as muitas variedades disponíveis, como escolher as melhores que estão em promoção?
O nutricionista Omar de Faria, de Brasília, alerta que os consumidores devem estar atentos à concentração de proteína. O ideal é não comprar nenhum whey protein que tenha menos de 75% de concentração de proteínas.
Os diferentes tipos de whey
Basicamente, há três tipos de suplemento no mercado: concentrado, isolado e hidrolisado. Todos eles são produzidos a partir do soro de leite, seja o de vaca ou de leites vegetais como soja e ervilha.
- O concentrado é o soro transformado em pó e enriquecido com açúcar e vitaminas;
- O isolado possui mais filtragens que o concentrado (o que retira a gordura do soro), sendo mais puro e menos calórico;
- O hidrolisado é uma versão ainda mais purificada, que passa por um processo químico de pré-metabolização, que permite ao corpo absorver rapidamente o whey protein.
Como escolher o melhor?
O nutricionista orienta que a quantidade ideal de proteínas por dosador varia de acordo com o tipo de whey escolhido. O concentrado deve ter no mínimo 75% de concentração. O isolado deve ultrapassar os 80% e os hidrolisados devem ter no mínimo 90%.
Assim como a concentração mínima cresce, os preços também costumam respeitar uma escada em que a versão hidrolisada aparece no topo. No entanto, nem sempre os hidrolisados possuem um bom custo-benefício, sendo mais indicados para pessoas que possuem alergia ao leite.
Além disso, o nutricionista recomenda que se escolham as versões mais saudáveis do produto. “Os wheys de melhor qualidade serão os que têm menos corantes e aromatizantes. O melhor é optar pelos que não têm esses ingredientes na tabela nutricional. As versões veganas também costumam causar menos desconforto gastrointestinal, já que são hipoalergênicas”, completa.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
