Brasileiros divergem sobre obrigatoriedade das vacinas contra Covid

Pesquisa feita pelo centro de estudo Sou Saúde ouviu 1,2 mil pessoas. Maioria da população acredita na eficácia e segurança das vacinas

atualizado 09/01/2023 12:44

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Foto colorida: homem de costas durante aplicação de vacinas - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cerca de quatro em cada dez brasileiros (45,9%) acreditam que as vacinas contra a Covid-19 deveriam ser obrigatórias, segundo mostra um levantamento realizado pelo centro de estudo Sou Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa Ideia Big Data.

Os pesquisadores ouviram a opinião de 1,2 mil brasileiros maiores de 16 anos de todas as regiões do país. Para 46,8% dos entrevistados, a imunização contra a doença deveria ser facultativa; 6,3% não concorda nem discorda e 1% não soube opinar.

Desconfiança nas vacinas

Segundo o levantamento, três em cada dez pessoas (30%) acreditam que “as vacinas contra a Covid-19 não estão comprovadas cientificamente”. Outras 52% confiam na eficácia dos imunizantes; 10,5% nem concordam nem discordam com a afirmação e 6,4% não sabem.

Estudos realizados pelas farmacêuticas desenvolvedoras das vacinas e, posteriormente, por universidades renomadas e instituições que monitoram a resposta dos imunizantes após o início das campanhas de vacinação comprovam a eficácia e segurança deles para diferentes grupos etários.

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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Tratamento precoce

Ao serem questionados se “a cloroquina e o kit Covid permitiram o tratamento precoce”, 41,5% dos entrevistados discordaram da afirmação; 35,3% concordaram; 14,4% não opinaram e 8,8% não tinham certeza.

O autores do levantamento avaliam que a melhora do cenário da pandemia no país – com redução do número de novos casos diários e mortes provocadas pela doença após o início da vacinação – fez com que a população passasse a enxergar o coronavírus como um vírus menos perigoso.

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