Versão final de Plano Diretor mantém liberação para mais prédios em SP

No entanto, proposta final do PDE, apresentada às 22h15 desta quarta, prevê aumento menor do que vereadores aprovaram em primeira votação

atualizado 22/06/2023 10:11

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Imagem colorida mostra São Getty Images

São Paulo – Foi divulgada a versão final do projeto de lei da revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo. O texto mantém o aumento do total de áreas onde as grandes incorporadoras podem construir prédios acima dos limites básicos de verticalização. Mas a ampliação é menor do que a aprovada em primeiro turno pelos vereadores no fim de maio.

Atualmente, as construtoras podem erguer arranha-céus em áreas de até 400 metros ao redor das estações do metrô, e 150 metros dos corredores de ônibus. O projeto aprovado em primeiro turno aumentava essa área para até 1 quilômetro, o que permitiria grandes prédios nos miolos dos bairros, onde não há infraestrutura de transporte.

O novo texto, protocolado às 22h15 desta quarta-feira (21/6) na Câmara Municipal, mantém o aumento, mas em uma área de 700 metros. A nova versão deve ser discutida em três audiências públicas. A primeira delas às 10h30 desta quinta (22).

Embora reduza a área, o novo texto permite que o limite possa ser revisto em outro projeto, o que trata da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo. A Câmara deve discutir a Luos no segundo semestre deste ano.

A sugestão de mudança nestes limites surgiu durante o período de audiências públicas do projeto. A Câmara realizou 50 reuniões para discutir o texto em dois meses, e colheu sugestões da internet.

Essa sugestão específica veio por meio de uma contribuição anônima e foi acatada. Ao todo, 70% das sugestões feitas pelo mercado imobiliário foram aceitas pelos vereadores.

Em outra alteração, a Câmara retirou da revisão do PDE as regras, adiantadas pelo Metrópoles, que permitiam à prefeitura usar os R$ 2 bilhões em recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) para o recapeamento de ruas.

A verba deve ser mantida para obras de construção de moradias.

Fim da resistência ao PDE

Depois de negociações que se estenderam ao longo do dia de ontem, a base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirma que venceu as resistências que impediam a votação.

Cerca de dez vereadores da base governista se rebelaram e vinham dizendo que ainda não havia condições de aprovar o texto.

O presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara, Rubinho Nunes (União), disse a aliados que ele contará com votos de cinco dos oito vereadores da bancada do PT, que faz parte da oposição, isolando o PSol na votação contrária.

A bancada psolista tem seis dos 55 assentos da Câmara.

A votação do PDE está marcada para a tarde da próxima segunda-feira (26).

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