São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu nesta quinta-feira (2/3) retirar a obrigatoriedade de o passageiro usar máscara no transporte público do estado de São Paulo.
A medida é válida para trens, ônibus e metrô e segue orientação do Comitê Científico, segundo o governo. O fim da obrigatoriedade deve ser publicado na sexta-feira (3/3), no Diário Oficial, passando a valer a partir de então.
Segundo o governo, a recomendação de uso de máscara permanece, principalmente para quem apresentar sintomas respiratórios ou fizer parte de grupos de risco: pessoas acima de 65 anos, imunossuprimidos ou com comorbidades
O governo Tarcísio decidiu rever a obrigatoriedade da máscara após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizar a medida de proteção em aviões e aeroportos no Brasil, na quarta-feira (1º/3).
Em setembro de 2022, o governo Rodrigo Garcia (PSDB) chegou a derrubar a obrigatoriedade no transporte público de São Paulo, sob o argumento de queda de internações e de mortes por Covid-19. Dois meses depois, em novembro passado, o número de infecções voltou a subir e as máscaras tornaram a ser obrigatórias.
O governo Tarcísio afirma que 90% da população está vacinada e que monitora a situação da pandemia e do sistema de saúde.
“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
Capital adere
Na capital paulista, a gestão Ricardo Nunes (MDB) confirmou que também vai retirar a obrigatoriedade de máscara nos ônibus municipais. “O uso segue obrigatório em unidades de saúde públicas, filantrópicas e privadas”, diz a Prefeitura, em nota.
“A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) continua monitorando, diariamente, o cenário epidemiológico da Covid-19 na capital, por meio das notificações de casos e internações”, afirma.
