Tucanos ameaçam debandada se PSDB não fechar apoio a Ricardo Nunes

Bancada em SP é contrária a movimento do PSDB que avalia lançar candidato próprio para a Prefeitura no ano que vem contra Ricardo Nunes

atualizado 27/09/2023 10:00

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Imagem colorida mostra Fabio Riva, homem pardo, de cabelo preto, terno cinza e camisa azul, sentado em uma mesa e falando a um microfone fixo, gesticulando com as mãos, em uma sala fechada, ao lado de outras pessoas - Metrópoles Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo – Parte da bancada paulistana PSDB avalia deixar o partido caso a legenda decida não apoiar a candidatura à reeleição do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), nas eleições do ano que vem.

Líder do governo na Câmara, o vereador Fabio Riva (foto em destaque), do PSDB, fala abertamente sobre o tema. Ele diz que já avisou ao partido que sua condição para permanecer na sigla é o apoiar Nunes.

“Sou líder há cinco anos, fato inédito na Câmara. O prefeito, quando assumiu, poderia ter indicado outro, alguém do MDB”, disse o parlamentar. O MDB, inclusive, é o partido para o qual ele avalia migrar caso a aliança do PSDB com Nunes não prospere.

Outros parlamentares da legenda, segundo aliados, vêm mantendo conversas com partidos como o PSD de Gilberto Kassab, atual secretário estadual de Governo, o Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas, além de PP e Podemos.

O líder tucano na Câmara, João Jorge, afirma que toda a bancada está fechada com Nunes. “Todos os oito vereadores já declararam apoio a ele”, diz o parlamentar, que não cogita deixar a legenda por enquanto.

Os sinais de desembarque do partido na Câmara acontecem em meio a uma crise interna que deixa os próprios integrantes da legenda confusos.

No último dia 17, o diretório municipal do PSDB fez uma eleição que reconduziu à presidência da sigla na cidade o professor e administrador Fernando Alfredo, nome que era ligado ao ex-prefeito Bruno Covas, morto em 2021.

O diretório estadual, porém, não reconhece a eleição, mas também não indicou uma direção provisória.

O impasse local, por sua vez, é reflexo de um imbróglio similar que o ocorre na direção nacional tucana. Há duas semanas, a Justiça do Distrito Federal determinou a anulação do ato que manteve o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na presidência da legenda, e deu prazo de 30 dias para o partido fazer novas eleições.

Aliados de Leite em São Paulo são de grupos que defendem que a sigla passe por uma “refundação”, o que incluiria lançar um candidato próprio para a capital no ano que vem em vez de apoiar Ricardo Nunes.

Na capital paulista, os tucanos dividem com petistas o posto de maior partido da Câmara. As duas legendas, fundadas na capital, têm oito vereadores cada no Legislativo.

Segundo um tucano ouvido pelo Metrópoles, os vereadores devem permanecer no partido ao menos até março do ano que vem, quando abre o prazo da janela partidária na qual a Justiça Eleitoral permite trocas de partido sem perder o mandato, caso o apoio a Nunes não esteja selado.

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