Porsches e ouro: PF apreende bens de grupo que vendia minério ilegal

Mais de R$ 2,1 mi foram apreendidos em ação da PF que mira grupo suspeito de intermediar compra e venda ilegal de ouro e lavagem de dinheiro

atualizado 01/12/2023 18:13

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Imagem de carro esportivo Porsche, da cor preta, estacionado - Metrópoles Divulgação/Polícia Federal

São Paulo — A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta sexta-feira (1°/12) mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de intermediar compra e venda ilegal de ouro e lavagem de dinheiro. O total apreendido foi de R$ 2,1 milhões em bens, como carros de luxo e barras de ouro e prata.

Foram cumpridos dois mandados em São Paulo, outros dois em Santo André, região do ABC paulista, e um em Balneário Camboriú, cidade catarinense — locais onde os investigados mantêm as empresas responsáveis pelo esquema, de acordo com a PF.

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PF apreende carros de luxo, ouro e prata de grupo suspeito de comércio ilegal

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Entre os carros de luxo atribuídos ao grupo, estão dois Porsches — um do modelo 911 Carrera, avaliado em R$ R$ 1.356.320,00, e um Cayenne, estimado em R$ 587.500,00 —, além de um Volkswagen T-Cross TSI, no valor de R$ 146.460,00.

Operação

A ação é um desdobramento da Operação Au92, deflagrada em março de 2022 pela PF do Amapá, que investigou o comércio ilegal de ouro e urânio, oportunidade em que 11 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Durante a investigação iniciada a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou a existência de indícios de uma organização criminosa composta por empresas sediadas nos estados do cumprimento das buscas, que possivelmente adquirem o produto ilícito através de intermediários de compra e venda, para, em seguida, nacionalizar o ouro e assim, enviá-lo para o exterior.

Além da aquisição de ouro extraído ilegalmente no país, cujo um dos locais é o Amapá, essas pessoas são suspeitas de adquirir ouro de países da África, especialmente Serra Leoa, e “nacionalizá-los”, dando uma falsa roupagem de legalidade a produtos de origem não declarada.

Segundo a investigação, esse grupo teria movimentado toneladas de ouro e vinha armazenando esse minério em casas de custódia.

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da união, organização criminosa, receptação dolosa e lavagem de capitais. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 27 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

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