São Paulo – O Sindicato dos Metroviários de São Paulo convocou greve, marcada para o dia 13 de junho, para reivindicar a contratação de novos funcionários no Metrô e o recebimento de benefício de cesta de Natal.
Funcionários do Metrô devem realizar uma assembleia na véspera da data, ocasião em que vão, de fato, decidir se cruzam os braços ou não. A proposta de paralisação é defendida pela diretoria do sindicato.
“A gente estava quase encerrando nossa campanha salarial, estava sendo possível encaminhar sem greve, mas ele (o governador Tarcísio de Freitas) resolveu não atender”, diz a presidente Camila Lisboa.
Segundo Camila, a categoria reivindica a abertura de concursos públicos e a distribuição de cesta de Natal para os funcionários no final do ano. “O serviço do Metrô precisa melhorar, com mais funcionários, e o governador não quer atender”, afirma.
Catraca livre
O sindicato propõe, ainda, que a categoria mantenha o sistema de transporte funcionando e trabalho no dia da greve, caso o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) aceite “catraca livre” durante a paralisação.
Os metroviários já cruzaram os braços recentemente. Em abril de 2023, a greve do Metrô durou dois dias terminou com acordo para receber abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.
O Metrópoles procurou o Metrô de São Paulo. O espaço segue aberto para manifestação.
