Justiça Militar aceita denúncia contra PM que fuzilou colegas em SP

Tribunal de Justiça Militar aceitou denúncia de duplo homicídio qualificado, do Ministério Público, contra sargento da PM que matou colegas

atualizado 21/06/2023 13:11

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Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O Tribunal de Justiça Militar (TJM) acatou denúncia de duplo homicídio qualificado, feita pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), contra o sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia (foto de destaque), de 53 anos.

Ele matou com um fuzil calibre 556 o seu superior hierárquico, o capitão Josias Justi da Conceição Júnior, e o sargento Roberto Aparecido da Silva, dentro da 3ª Cia. do 50º Batalhão da PM em Salto, interior paulista, em 15 de maio.

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Comandante morto com tiro de fuzil

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Sargento despachava documentos quando foi surpreendido e morto

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Morte de comandante teria sido motivada por mudança em escala

Reprodução/Material cedido ao Metrópoles
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Batalhão onde crime ocorreu

Reprodução/Google Maps

 

O motivo para o crime seria a insatisfação com a escala de trabalho. A denúncia foi encaminhada ao TJM no último dia 15, pela promotora de Justiça Militar Giovana Guerreiro.

“Ele foi denunciado pela prática de dois homicídios duplamente qualificados – pelo motivo fútil e pelo recurso que impossibilitou a defesa das vítimas”, afirma trecho da denúncia.

A promotora acrescentou ainda que dos 23 tiros dados pelo PM nove atingiram o capitão e quatro o sargento.

A denúncia foi aceita, ainda no dia 15, pelo juiz José Álvaro Machado Marques, da 4ª Auditoria Militar.

A primeira audiência do sargento, que permanece preso no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, está agendada para o próximo dia 29.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a PM foram questionadas sobre medidas de apoio aos familiares dos policiais assassinados. Também foram inquiridas sobre medidas administrativas tomadas contra o sargento preso. Nenhum posicionamento havia sido encaminhado até a publicação desta reportagem.

Insatisfação

Metrópoles apurou na ocasião do crime que Gouveia já tinha histórico de reclamação com a escala de trabalho, ficou descontente com uma mudança determinada no batalhão e alegou que precisava daquele dia de folga para resolver uma questão familiar. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo seu superior.

Na manhã do dia dos homicídios, ele chegou à 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, pegou o fuzil e pediu para que todos os policiais saíssem da unidade.

Em seguida, trancou a porta e foi até a sala do capitão Josias Justi, onde também estava o sargento Roberto, que ajudava o comandante a despachar documentos. Ambos foram fuzilados. O atirador se entregou após o crime, sem oferecer resistência.

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