Homem amarrado: “Não sei se houve abuso”, diz secretário de Tarcísio

Para secretário da Segurança de SP, Guilherme Derrite, apenas investigação vai definir se policiais torturaram homem que furtou chocolates

atualizado 12/06/2023 14:53

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São Paulo – O secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou nesta segunda-feira (12/6) que não sabe dizer se houve abuso contra Robson Rodrigo Francisco, 32 anos, amarrado pelas mãos e pelos pés por policiais militares após ser acusado de furtar chocolates em uma loja de conveniência de São Paulo.

“Houve abuso policial? Eu não sei. A investigação é que vai definir se houve abuso ou não. Tanto é que a juíza desse caso manteve a condenação do indivíduo”, afirmou Derrite.

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Robson foi preso em flagrante na semana passada, logo após o furto, na Vila Mariana. Ele teve mãos e pés amarrados, foi levado a uma unidade de pronto atendimento pelos policiais e jogado em uma maca. A cena foi gravada por uma testemunha e viralizou.

Na ocasião, conforme mostrou o Metrópoles, o delegado responsável pelo caso também ignorou possível prática de tortura e não incluiu qualquer natureza penal que pudesse incriminar os policiais no boletim de ocorrência, mesmo tendo colhido o depoimento da testemunha que gravou imagens do suspeito amarrado.

Derrite destacou que há cenas do acusado se “autolesionando” no interior da cela. “Há também relatos de testemunhas de que ele, mesmo algemado, continuava indo para cima dos policiais”, disse.

“Senhores, não estou dizendo que foi ou não foi correta a maneira como eles imobilizaram e conduziram aquele indivíduo. Estou dizendo que cada caso é um caso e que nós teremos uma investigação que, no final, vai definir.”

Procedimento operacional

O secretário de Segurança disse, ainda, que não vai condenar uma atitude policial previamente “sem que antes se realize uma robusta investigação”. “O procedimento operacional existe, mas nem sempre algo que é engessado pode ser feito, ali, pelos policiais no dia a dia.”

Derrite lembrou que o caso é alvo de um inquérito policial militar e “muita coisa será analisada”. “Segundo informações policiais, foram 27 minutos de luta corporal desse indivíduo com os policiais. Eu não vou dizer aqui se está certo ou não sem antes ter todos os subsídios. E quem vai dizer é quem está tocando o inquérito.”

Sobre o vídeo que viralizou nas redes, o secretário disse que “é uma parte do todo”. “Não vou fazer um prejulgamento dos policiais”, disse. “Aqui, o bom policial não vai ser condenado previamente por pressão da mídia.”

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