Furto de armas: Exército prende mais 2 militares por falha de conduta

Chega a 19 o número de militares punidos por "falha de conduta" no caso das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo

atualizado 27/10/2023 15:17

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PF polícia federal Exército Divulgação/Polícia Civil de SP

São Paulo – Mais dois militares do Exército foram punidos por “falha de conduta” no caso do furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na região metropolitana. Com isso, o número de militares com prisão disciplinar no escândalo das armas chegou a 19.

Além deles, seis militares suspeitos de participação direta no furto do armamento tiveram a prisão preventiva solicitada pelo Comando Militar do Sudeste. Até o momento, 17 metralhadoras foram recuperadas – oito no Rio de Janeiro e nove no interior de São Paulo.

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas

Divulgação/Polícia Civil de SP

Os militares investigados criminalmente já tiveram seus sigilos bancário, telefônico e telemático quebrados pela Justiça Militar e podem pegar até 27 anos de prisão, segundo especialistas. Eles ficaram aquartelados com os demais integrantes do Arsenal de Guerra desde a descoberta do furto das armas, em 10 de outubro, mas foram liberados no início da semana com os demais militares.

Já os 19 militares que foram presos administrativamente não tiveram participação direta no crime, mas foram punidos disciplinarmente por “falha de conduta” ou “erro de procedimento” no controle e na fiscalização do armamento, o que teria facilitado o furto das metralhadoras. Eles ficarão presos no quartel de 1 a 20 dias.

Furto das armas

O furto das 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar aeronaves, e de oito calibre 7,62, que perfuram veículos blindados, foi revelado pelo Metrópoles. A ação criminosa teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro e só foi descoberta no último dia 10/10, durante inspeção no quartel.

A principal linha de investigação aponta que um cabo que era motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra teria usado o carro oficial do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista para levar as armas para fora do quartel, onde seriam negociadas com facções criminosas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Batista, que não é formalmente investigado, foi exonerado do cargo e será transferido de unidade

Segundo a Polícia Civil, as armas furtadas seriam vendidas para o Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo e para o Comando Vermelho (CV), no Rio, mas as duas facções teriam recusado o armamento por falta de peças e por causa do estado de conservação das metralhadoras.

Das 17 armas recuperadas pela polícia, oito estavam na Gardênia Azul, comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, e nove enterradas na lama em uma região isolada de São Roque, cidade do interior paulista. Ninguém de fora do quartel foi preso até o momento. As polícias Civil e Militar ainda buscam as quatro armas restantes.

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