São Paulo – Filha mais velha de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo morto em janeiro de 2022, Heloisa de Carvalho, de 53 anos, anunciou nessa segunda-feira (7/8) ter deixado o PT, partido ao qual se filiou em junho de 2021, e acusou uma ex-correligionária de agressão.
Em postagem no Twitter, Heloisa disse ter sido agredida fisicamente por Adriana Carvalho, secretária de comunicação do PT em Atibaia, no interior paulista. “Não tenho sangue de barata”, escreveu Heloisa na rede social.
O Metrópoles tenta contato com a direção estadual do PT em São Paulo e com a direção municipal do PT em Atibaia, cidade do interior onde reside Heloisa. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.
Em diversas postagens na rede social, Heloisa cobrou posicionamentos de nomes do partido que são próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o senador Humberto Costa (PT-PE) e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar).
Filha de Olavo de Carvalho: “Não é porque morreu que virou santo”
Em 16 de julho, Heloisa escreveu: “A única coisa bizarra é que eu nunca fui agredida fisicamente por um bolsolavette mas fui agredida fisicamente pela secretaria de Comunicação do PT de Atibaia, com testemunha. Bizarro isso”.
Em outra postagem, disse que, por ser oposição ao próprio pai desde 2017, já foi perseguida nas ruas, sofreu ameaças de morte e viu atearem fogo à sua casa.
Rompida com o pai, ela chegou a escrever um livro sobre Olavo de Carvalho em parceria com o filósofo e escritor Henry Bugalho, intitulado “Meu Pai, o Guru do Presidente” (Kotter Editorial), lançado em 2019.
