“Dia corrido”: mensagem de médica assassinada levou à descoberta do crime

Amiga de médica encontrada morta em uma mala desconfiou de mensagem e acionou a PM, que foi até apartamento e localizou corpo da vítima

atualizado 21/08/2023 16:35

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Imagem colorida de Thalitta Fernandes. Ela está de jaleco - Metrópoles Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Uma mensagem da médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, enviada a uma amiga na sexta-feira (18/8), dia em que foi encontrada morta, acendeu o alerta de que algo errado havia acontecido. O corpo de Thallita foi encontrado dentro de uma mala em seu apartamento, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

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 Médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, morta em São José do Rio Preto
A médica Thallita Fernandes, de 28 anos, morava em São José do Rio Preto
Corpo da médica foi encontrado dentro de mala
Faculdade de Medicina publicou nota de pesar
Namorado está preso por morte de médica que foi encontrada dentro de uma mala
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Médica havia se formado em 2021

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Médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, morta em São José do Rio Preto

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A médica Thallita Fernandes, de 28 anos, morava em São José do Rio Preto

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Corpo da médica foi encontrado dentro de mala

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Faculdade de Medicina publicou nota de pesar

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Namorado está preso por morte de médica que foi encontrada dentro de uma mala

Metrópoles

“Não posso falar. O dia de serviço está muito corrido”, dizia o texto da última mensagem da médica. A amiga que recebeu o recado, no entanto, sabia que Thallita estava de folga naquele dia.

Porta trancada

Como a médica não respondeu mais às mensagens, a amiga acionou a Polícia Militar. De acordo com o boletim de ocorrência, a PM encontrou a porta do apartamento dela trancada e precisou acionar um chaveiro para entrar.

Sem roupa e com marcas de ferimento no rosto, o corpo da médica foi encontrado em uma mala, na área de serviço do apartamento, que fica na Vila Imperial, bairro nobre da cidade. Também havia sangue no quarto e no banheiro do imóvel.

Barulho de briga

Uma funcionária do prédio relatou aos PMs que vizinhos haviam reclamado de barulho de briga na madrugada anterior ao crime.

Namorado de médica passa por audiência de custódia e seguirá preso

Testemunhas disseram ainda que o namorado da médica, Davi Izaque Martins Silva, 26 anos, principal suspeito do assassinato, pediu um carro de aplicativo e saiu do apartamento na mesma tarde em que o corpo de Thallita foi encontrado. Davi foi preso no sábado (19/8)  na casa da mãe, também em Rio Preto.

Padrão de vida

Em entrevista ao Metrópoles, o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, que investiga o caso, afirmou que a principal hipótese da polícia é que Davi tenha assassinado a namorada porque era contrário ao fim do namoro e não queria perder a vida de alto padrão que mantinha ao lado dela.

“Achei que era um crime passional no início, mas a minha convicção agora é que foi um crime por interesse patrimonial”, disse o titular da Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.

O suspeito não nega o assassinato e alega “lapso de memória”. Duas facas e a roupa de Davi, que apresentavam marcas de sangue, foram apreendidas e vão passar por perícia.

Namoro de três anos

O namoro de Thallita e Davi durou três anos. Há um ano e quatro meses, eles viviam juntos, no apartamento dela. Como a família da médica mora em Guaratinguetá (SP), Thallita costumava viajar e deixar o namorado cuidando do imóvel. Nessas ocasiões, era comum que Davi levasse amigos, fizesse festas e recebesse queixas de barulho feitas por vizinhos.

Segundo testemunhas, Davi havia começado em um novo emprego na segunda-feira (14/8). Ele era caixa de uma hamburgueria. Na quinta (17/8), no entanto, o suspeito faltou ao trabalho. Na sexta (18/8), quando o corpo da médica foi encontrado, também não apareceu.

Thallita era plantonista em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, também no interior paulista. Nas redes sociais, ela agradecia à família pela ajuda financeira que recebeu para se formar e morar em outra cidade.

O Metrópoles não localizou a defesa de Davi. O espaço segue aberto para manifestação.

 

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