Namorado de médica passa por audiência de custódia e seguirá preso

Davi Izaque Martins Silva é o principal suspeito de matar a médica Thalitta da Cruz Fernandes e colocá-la em uma mala

atualizado 20/08/2023 19:16

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Imagem colorida mostra médica Thallita da Cruz Fernandes em frente à prédio da Famerp - Metrópoles Arquivo pessoal

São Paulo – O namorado da médica encontrada morta em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, passou por audiência de custódia e seguirá preso.

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na tarde deste domingo (20/8).

Davi Izaque Martins Silva, 26, é o principal suspeito de assassinar Thallita da Cruz Fernandes, 28, no apartamento em que a vítima morava na Vila Imperial, bairro nobre da cidade. Ele foi preso nesse sábado (19/8) na casa da mãe.

Em entrevista ao Metrópoles, o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, que investiga o caso, afirmou que a principal hipótese da polícia é a de que Davi tenha assassinado a namorada porque era contrário ao fim do namoro e não queria perder a vida de alto padrão que mantinha ao lado dela.

“Achei que era um crime passional no início, mas a minha convicção agora é que foi um crime por interesse patrimonial”, disse o titular da Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.

O suspeito não nega o assassinato e alega “lapso de memória”. Duas facas e a roupa de Davi, que apresentavam marcas de sangue, foram apreendidas e vão passar por perícia.

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O namoro de Thallita e Davi durou três anos. Há um ano e quatro meses, eles viviam juntos, no apartamento dela. Como a família da médica mora em Guaratinguetá (SP), Thallita costumava viajar e deixar o namorado cuidando do imóvel. Nessas ocasiões, era comum que Davi levasse amigos, fizesse festas e recebesse queixas de barulho feitas por vizinhos.

Segundo testemunhas, Davi havia começado em um novo emprego na segunda-feira (14/8). Ele era caixa de uma hamburgueria. Na quinta (17/8), no entanto, o suspeito faltou ao trabalho. Na sexta (18/8), quando o corpo da médica foi encontrado, também não apareceu.

Thallita era plantonista em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, também no interior paulista. Nas redes sociais, ela agradecia à família pela ajuda financeira que recebeu para se formar e morar em outra cidade.

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