São Paulo – A cidade de São Paulo registrou 846 quilômetros de congestionamento às 8h30 desta quinta-feira (23), durante a paralisação dos funcionários do Metrô de São Paulo, que atinge quatro linhas.
Esse é o maior índice de lentidão da capital para o período da manhã desde o início do novo modelo de monitoramento de trânsito adotado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Em 3 de março, a CET começou a monitorar 20 mil quilômetros de vias da capital, em parceria com o aplicativo Waze. Até então, apenas um índice de lentidão era gerado pela companhia a partir do monitoramento de 868 km de vias da cidade.
Por volta das 7h, já havia 338 km de congestionamento, segundo os dados da CET. Após o pico recorde de 846 km registrado às 8h30, o número começou a cair. Às 10h, havia 739 km de lentidão.
Nesta quinta-feira, a Prefeitura suspendeu o rodízio de veículos, permitindo que carros com placas de finais 7 e 8 circulem sem restrições de horário. O rodízio continuou a valer para caminhões.
A expectativa é que o Metrô de São Paulo volte a operar a qualquer momento, após acordo com o Sindicato dos Metroviários para que os servidores retomem seus postos de trabalho. O Metrô concordou em liberar as catracas para que a paralisação fosse interrompida.