Ataque na escola: polícia vai ouvir quem reagiu às postagens de aluno

Secretário Guilherme Derrite, da SSP-SP, afirmou também que polícia investiga se houve participação de outras pessoas no ataque a escola

atualizado 27/03/2023 17:15

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Imagem colorida de Guilherme Derrite, um homem branco, com cabelos ralos, vestindo um terno azul marinho e uma camisa branca sem gravata, segurando um microfone - Metrópoles Divulgação/Governo de SP

São Paulo – O secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, afirmou que a Polícia Civil vai ouvir todos os usuários que reagiram às publicações do aluno que matou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. O ataque ocorreu nesta segunda-feira (27/3).

Segundo o secretário, o adolescente de 13 anos comunicou que faria um ataque nas redes sociais.

“Não posso entrar em detalhes, mas todo mundo que clicou e curtiu algum comentário dele, ou que fez comentário em cima de alguma publicação do agressor vai ser objeto de apuração da Polícia Civil. Se forem menor, os responsáveis serão chamados”, afirmou o secretário em coletiva de imprensa.

De acordo com o secretário, o adolescente publicou mensagens por uma conta restrita do Twitter. Derrite afirmou que a polícia também vai apurar se outra pessoa teria ajudado o agressor no plano do ataque.

“Não vou descartar a possibilidade de outro aluno ter ajudado. Mas outros colegas dele dessa rede social tinham ciência, até pelo número de curtidas. Nós vamos investigar”, garantiu.

Não é a primeira vez que o agressor se envolve em ocorrências de violência. O Metrópoles revelou que a direção da antiga escola do adolescente  alertou a polícia sobre o “comportamento suspeito” do estudante um mês antes do atentado.

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Ataque ocorreu na escola Escola Estadual Thomazia Montoro

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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas

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Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque

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Testemunhas contam o terror que viveram

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Maria do Livramento, mãe de aluno

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Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública, durante entrevista para a imprensa

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Renato Feder, secretário de Educação, durante entrevista para a imprensa

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Ataque

O ataque ocorreu por volta das 7h20, de acordo com a Polícia Militar. O adolescente feriu as vítimas logo após a abertura dos portões da escola. Ele entrou em duas salas de aula, com a faca em mãos e usando uma máscara de caveira, e golpeou pelo menos dez vezes uma das professoras pelas costas, matando-a.

A professora morta é Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. Também foram esfaqueadas as professoras Rita de Cássia Reis, de 67 anos, e Ana Célia Rosa, de 58 anos. Um aluno de 13 anos foi atingido pelo aluno.

Pais e alunos relataram a briga que teria dado origem ao ataque. Maria José Fernandes, mãe de uma estudante de 13 anos da escola, disse que o rapaz que atacou a instituição de ensino tinha brigado com outro aluno na semana passada.

Outro estudante detalhou que a briga da semana passada teria começado por causa de ataques racistas feitos pelo autor das facadas a um colega. O aluno vítima dos xingamentos racistas não teria ido à escola hoje.

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